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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Crítico ferrenho de Silval, Pedro tem conversa ‘tranquila’ e evita falar de roubalheira

Foto: Chico Valdiner/Secom/MT

Crítico ferrenho de Silval, Pedro tem conversa ‘tranquila’ e evita falar de roubalheira
Durante a campanha eleitoral, Pedro Taques (PDT) foi crítico ferrenho da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), inclusive se referindo a ele como um dos piores gestores do Brasil, apoiado em uma pesquisa do instituto Ibope, que colocou Silval como o 4° pior governador. Ao visitar pela primeira vez o Palácio Paiaguás, na terça-feira, 7, Taques foi diplomático, evitando criar um clima ruim no início do processo de transição.


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“Vim fazer uma visita ao governador Silval Barbosa, indicando oficialmente o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), como o nosso coordenador de transição. O governador, como não poderia ser diferente, se colocou inteiramente a disposição para que possamos fazer essa transição conforme determina a Constituição, conforme manda a lei”, comentou o governador eleito.
 
Silval e Pedro conversaram por quase 30 minutos a sós, evitando temas polêmicos que nortearam a campanha eleitoral. Taques não comentou com Silval detalhes sobre as denúncias de venda de incentivos fiscais na Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), nem falou sobre as informações sobre ‘roubo’ nas obras da Copa do Mundo.
 
Silval, por sua vez, preferiu não fazer pessoalmente o desafio que fez na manhã de hoje, quando mostrava à imprensa os primeiros movimentos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), para que o ainda senador ‘faça metade’ do que ele fez como governador. “O governador se quisesse me fazer algum desafio falaria pessoalmente, não sou de receber recado pela imprensa. Ele nunca me disse isso”, revelou Taques ao receber a informação.
 
Segundo Taques, Silval falou sobre suas preocupações e ele falou sobre as suas, definiram seus coordenadores os trâmites do processo transitório. Depois que Taques foi embora, Silval falou com a imprensa, garantindo que a conversa teve tom institucional, sem tratar de qualquer meandro do processo eleitoral.
 
“Foi uma conversa muito tranquila. Ele fez uma visita e anunciou o seu coordenador. Eu indiquei o Secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf. Como não tive experiência com transição, defini os critérios”, pontuou o governador.
 
Silval se colocou a disposição de Taques para ajudar em uma eventual articulação com a Assembleia Legislativa para sugestões na Lei Orçamentária Anual (LOA). Pedro Taques disse que pode fazer sugestões, mas deixou claro que o poder da caneta é de Silval e dos deputados estaduais.
 
Quando questionado sobre as denúncias de roubo nas obras da Copa do Mundo, tema de muitas falas de Taques durante a eleição, Silval garantiu a lisura do seu governo no trato do dinheiro público. “Talvez ele tenha citato por informações equivocadas. Não existe qualquer gestor no Brasil que gaste dinheiro sem que passe pelo processo legal. Qualquer obra nossa foi realizada dentro do processo legal e sujeito a todos os órgãos de controle”, disse Silval Barbosa. 
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