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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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PT X PSDB

Neri Geller será o reforço para campanha da Dilma em MT e ministra aposta em debate com produtores para reverter vantagem de Aécio no Estado

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Neri Geller será o reforço para campanha da Dilma em MT e ministra aposta em debate com produtores para reverter vantagem de Aécio no Estado
O principal reforço anunciado ao segundo turno da campanha eleitoral de Dilma Roussef (PT) em Mato Grosso é “caseiro”. O ministro Neri Geller (PMDB), natural do Rio Grande do Sul, mas que construiu carreira como produtor rural e depois como político no município de Lucas do Rio Verde (MT), estará presente na campanha estadual com o objetivo de aglutinar o setor do agronegócio mato-grossense, atualmente fechado com Aécio Neves (PSDB), com a candidata do PT.


“Faz 30 anos que não temos um ministro. Se isso não servir de nada, não sei o que serve. (...) No primeiro turno eu estive em outros estados que são grandes produtores, como Paraná e Santa Catarina, até porque tínhamos certa tranquilidade aqui devido aos números das pesquisas. Agora estarei aqui e vou mostrar para o agronegócio o quanto este Governo investiu no setor”, afirmou Neri, em coletiva de imprensa no fim da tarde desta segunda-feira (13), na qual esteve acompanhado da ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Ideli  Salvatti (PT), para falar das novas estratégias de campanha para Dilma em Mato Grosso.

A presidente Dilma Rousseff aparecia a frente de Aécio Neves em todas as pesquisas feitas no Estado. Em alguns levantamentos a vantagem da petista chegava a 15 pontos. Contudo, o presidenciável tucano reverteu o quadro nos últimos dias e conseguiu mais votos em Mato Grosso, mantendo a tradição do PSDB vencer o PT nas eleições presidenciáveis em MT.

Neri Geller lembrou que Dilma adotou uma rede de proteção ao agronegócio, tendo enviado R$ 2 bilhões nos últimos três anos para sustentar o preço mínimo do milho, cuja produção passou por uma crise. “Antigamente, tinha crise e o produtor quebrava. Agora não. Agora há uma rede de proteção e que é muito forte. A produção não cresceu a toa. Foi uma política muito bem definida”, asseverou.

Ele também citou a diferença dos juros para compra de máquinas agrícolas, que durante o Governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso era o de mercado, com variação de 18% a 22%, enquanto na atual gestão chegou a ficar em 3,5%, com carência de dois anos para iniciar o pagamento.

Daqui contra de lá


Com um discurso energético, a ministra Ideli Salvatti afirmou que o a tônica da campanha em Mato Grosso será mostrar ao setor do agronegócio a diferença entre os 12 anos de gestão do Partido dos Trabalhadores contra os oito anos da administração de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ela citou os investimentos em mobilidade urbana para a Copa do Mundo, o programa federal Minha Casa Minha Vida, além da política de logística para escoamento da safra mato-grossense.

“Pergunte o quanto Fernando Henrique Cardoso investiu aqui? Zero. Quantas casas ele fez? Zero. Quantos campi de universidade? Zero? Sem falar dos empregos”, Para ela, Dilma só perdeu em Mato Grosso devido a falta de debate com os produtores rurais para informá-los melhor de todas as ações feitas pela presidente petista em prol do setor.  

“Tá tudo bem? Não. Temos que melhorar? Temos. Mas não venham dizer que eles fizeram mais que nós, porque não fizeram!”, disse a ministra, com dedo em riste, após comparar os dois governos.
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