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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Eraí afirma que vai ajudar na interlocução de Taques com Dilma e evita comentar CPI

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Eraí afirma que vai ajudar na interlocução de Taques com Dilma e evita comentar CPI
Um dos principais aliados e investidores da campanha vitoriosa do governador eleito Pedro Taques (PT), Eraí Maggi (PP) quer ser um dos interlocutores de Mato Grosso junto a presidente Dilma Rousseff (PT) a partir de 2015. O empresário é aliado da presidente e manteve a postura na eleição, embora Taques tenha declarado apoio ao tucano Aécio Neves no segundo turno. Convidado especial do ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), Eraí participou ontem da coletiva de encerramento da equipe que coordenou a campanha petista no estado, sob o comando do senador eleito Wellington Fagundes (PR).


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 “O objetivo sempre foi trabalhar por Mato Grosso. Nosso estado precisa do governo federal, por isso estivemos juntos nessa campanha, tínhamos a certeza da importância dessa relação e tínhamos gratidão. Nunca ninguém fez tanto por Mato Grosso como esse governo, como produtor eu não poderia ficar de fora. Não somos como o Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, nós precisamos sim do governo, temos que ter essa consciência de gratidão a tudo que foi feito aqui no estado. São várias eleições, eleição de governo é uma coisa, eleição presidencial é outra. Vamos sim fazer a interlocução”, enfatizou o empresário.


 
Eraí elogiou muito o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ministro Neri Geller, que conseguiu construir uma relação de proximidade com a presidente Dilma. “Nosso ministro está trabalhando muito, é um trator, tem o reconhecimento do setor produtivo nacional, mas talvez aqui em Mato Grosso isso não tenha muita importância, pois santo de casa não faz milagre. Pedimos a continuidade do ministro e também dos investimentos que estão sendo feitos aqui”, disse.
 
Na ótica do empresário, que é filiado ao PP, mais importante do que garantir o superávit da balança comercial, o agronegócio é preciso ser valorizado por ajudar a colocar comida na mesa dos brasileiros. “Me fizeram a pergunta do que precisava ser feito para que o agronegócio continue bem, a Folha [de São Paulo] e o Valor [Econômico], e eu disse que se continuar apenas assim está bom demais. Mais que dobramos a nossa produção nesse governo, queremos que concluam as obras de infraestrutura em andamento. Se olharmos para o Nordeste ou aqui mesmo, hoje tem comida nas dispensas porque tem a agricultura”, observou.
 
O progressista disse a decisão do seu correligionário, o vice governador eleito Carlos Fávaro, que trocou Dilma por Aécio no segundo turno, foi uma ‘pena’ e que estava ‘viajando’ na época do anúncio. Questionado sobre a CPI proposta pelo deputado estadual José Riva (PSD), que acusa o empresário de cometer várias fraudes fiscais, Eraí preferiu não comentar. “Viemos aqui para conversar da festa, é hora da festa, da comemoração. Essa conversa é outro assunto“, se limitou a responder o empresário. 
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