O PR adiou uma reunião que realizaria hoje (28) com os cinco deputados eleitos pelo partido para debater a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL). Ontem (27), o presidente estadual da sigla, Wellington Fagundes, garantiu a briga pelo comando do parlamento estadual é considerada estratégica para Executiva Nacional republicana. Coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso, o senador eleito se mostrou satisfeito com o resultado das urnas no estado, mesmo com a derrota da candidata petista.

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“O PR tem hoje o maior número de deputados estaduais, já conversei com o presidente nacional do meu partido [Alfredo Nascimento], é muito importante e estratégico para o PR estar junto a Mesa Diretora da AL, agora, a definição de nomes será feita conjuntamente”, enfatizou Fagundes.
 
A candidatura natural da sigla é o atual primeiro secretário da Assembleia, o deputado estadual Mauro Savi. O problema é que existe insatisfação de 3 dos 5 parlamentares republicanos e a crise interna pode atrapalhar as articulações de Savi. Na semana passada, Emanuel Pinheiro criticou a postura de Fagundes, que havia ameaçado punir quem não votasse no candidato do partido na eleição da Mesa. Wagner Ramos e Nininho também demonstram irritação. 
 
Wellington Fagundes analisou positivamente a campanha da presidente Dilma no estado, dando enfoque para o aumento da votação e a diminuição dos votos contrários a sua candidata.
 
“No primeiro turno, Dilma obteve 39,53%. No segundo turno, alcançamos 45,33% dos votos no estado. Por outro lado, no dia 05 de outubro foram 60,47% destinados a outros candidatos. Já no segundo turno esse número caiu para 54,67%, que foi a votação do candidato Aécio Neves (PSDB). Desde o começo foi isso que nós buscamos, reduzir essa diferença, e reduzimos para 11,6%”, explicou Fagundes.