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Sábado, 20 de abril de 2024

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ACUSANDO O GOLPE

Nadaf não crê em redução nos poderes e diz insegurança jurídica afasta investidores em MT

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Pedro Nadaf, secretário da Casa Civil, que não enxerga possibilidade de redução nos orçamentos dos poderes

Pedro Nadaf, secretário da Casa Civil, que não enxerga possibilidade de redução nos orçamentos dos poderes

O secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, não acredita em uma redução no orçamento dos poderes em 2015, tese que vem sendo defendida pelo governador eleito Pedro Taques (PDT). O homem forte do governo de Silval Barbosa (PMDB) explicou que o Executivo passou quase um ano dialogando com os demais poderes e os repasses definidos estão dentro da realidade atual. Com os bens bloqueados pela Justiça sob suspeita de cometer fraudes na concessão de incentivos fiscais, Nadaf avaliou que a insegurança jurídica está afastando os investidores e disse que pela ótica do Ministério Público Estadual (MPE) vai ficar até a sua 17ª geração pagando a conta dos incentivos. 


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“Passamos quase 12 meses discutindo com os poderes constituídos, buscando promover um ajuste que garantisse um impacto menor. Eu não acredito que os orçamentos desses poderes devam passar por mudanças no ano que vem”, disse Nadaf durante entrevista ao programa Chamada Geral, da rádio Mega FM.
 
O secretário pontuou que o atual governo vem colaborando com a equipe de transição de Taques, abrindo todos os dados da administração e do planejamento que foi feito para o exercício do ano de 2015.
 
“O futuro governador terá um orçamento que tem uma realidade de receita de R$ 13 bilhões. O que eles estão trabalhando é uma adaptação orçamentária e financeira dentro da nova estrutura de governo que eles estão projetando”, disse o chefe da Casa Civil.
 
Com os bens bloqueados em função de uma ação do MPE que investiga irregularidades na concessão de incentivos fiscais ao grupo JBS/Friboi, Nadaf enfatizou que a insegurança jurídica no estado está afastando atuais e futuros investidores.
 
“Os diretores da Votorantim, que tem um pequeno investimento de R$ 1,2 bilhão na estradada Guia, em um local que não nascia nem calango, me telefonaram dizendo que estão com uma planta pronta para dobrar a produção, mas, pelo que presenciaram pela mídia dessa situação toda, estão pensando em ir para outros estados que oferecem atrativos melhores”, lamentou Nadaf.
 
Ao se defender das acusações do MPE, Nadaf argumentou que pela análise que vem sendo feita pelo poder, todos os incentivos estariam comprometidos. “Analisando por essa tese, vou ter que passar até a minha 17ª geração pagando contas dos incentivos fiscais”, brincou. 
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