Pretenso candidato a presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL), o deputado estadual eleito Eduardo Botelho (PSB) não conta com apoio dos colegas eleitos pela base aliada ao governador Pedro Taques (PDT). É quase unanimidade a reprovação ao socialista como candidato do chamado G 11. Em uma análise fria, os deputados não sentem segurança no companheiro e o consideram novato demais para desempenhar a função.

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Declaração de Botelho e ‘influência’ de Mauro geram mal estar no G-11
 
“Pesa muito não só o fato dele estar iniciando o seu mandato, mas também a sua vida política. Os deputados também não sentem muita firmeza no Botelho. Hoje ele está descartado na situação”, informou uma fonte do G 11.
 
Aliado do prefeito Mauro Mendes, que é presidente do PSB, Botelho, embora não tenha conseguido construir sua candidatura na base aliada, era considerado um forte concorrente nos bastidores. Empresário com muito tempo de prestação de serviço para o setor público, Botelho é bem relacionado e garantia estar disposto a tudo para levar a melhor na disputa.
 
O socialista andou namorando a oposição, mas esbarrou no mesmo problema encontrado na situação, a falta de experiência. Essas pedras no meio do caminho acabaram por fortalecer a chapa que tenta o consenso na Assembleia, com Mauro Savi (PR) como presidente e Guilherme Maluf (PSDB) como primeiro secretário.
 
A oposição conta hoje elegeu 13 deputados, dois a mais que a situação, que conseguiu garantir apenas 11 cadeiras no parlamento estadual. Entretanto, os dois grupos vivem momentos de instabilidade, com a possibilidade de aumentar ou diminuir suas forças.
 
A oposição, por exemplo, tem problemas para unir todo o grupo. Deputados como Emanuel Pinheiro, Wagner Ramos e Nininho, todos do PR, estão abertos para dialogar com a situação. José Domingos (PSD) já avisou que não vota em Mauro Savi ou qualquer outro candidato que não represente a alternância de poder.