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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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ESCALÕES INFERIORES

Dirigentes de partidos aliados negam pressão, mas admitem indicação de nomes para Taques compor governo

Foto: Danilo Manfrin Bezerra / Olhar Direto

Pedro Taques com Nilson Leitão: parceria que vem desde antes da campanha eleitoral

Pedro Taques com Nilson Leitão: parceria que vem desde antes da campanha eleitoral

A presença constante de deputados estaduais e federais no escritório de transição do governador eleito José Pedro Taques (PDT), até esta terça-feira (30), faltando poucas horas para o Ano Novo e a posse, deve-se à batalha visceral travada nos bastidores para a indicação de cargos, nos escalões inferiores. Os dirigentes partidários negam a existência de qualquer pressão sobre o chefe do Poder Executivo e recordam que, sim, colocam nomes “à disposição apenas como opção para facilitar a escolha”.


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Um dos mentores da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, o presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, negou que estivesse no local para indicar nomes, embora tenha se reunido, separadamente, com o secretário da Casa Civil, Paulo Taques, e depois com o próprio Pedro Taques.
 
“É evidente que por sua história, por já ter servido Mato Grosso com o governador Dante de Oliveira e a Presidência da República com o professor Fernando Henrique Cardoso, o PSDB está entre os que mais possui nomes de envergadura a serem sugeridos”, reconheceu ele. “Mas isso não significa pressão por cargos, mas, sim, parceria e companheirismo com o governador”, emendou Nilson Leitão, para a reportagem do Olhar Direto. Ele lembrou apenas que o PSDB cresceu: além de reelegê-lo para a Câmara dos Deputados, passou de um para três deputados estaduais, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
 
O presidente do PP, deputado federal eleito Ezequiel Ângelo Fonseca, disse que as sugestões da legenda para o próximo governo são militantes com perfil técnico. “É lógico que a musculatura política é indispensável, mas todos que foram indicados são por capacidade técnica”, afiançou Ezequiel, que divide com o vice-governador eleito Carlos Fávaro a primazia de definir os nomes da legenda.
 
Se auto-intitulando como “homem de poucas palavras”, o deputado federal Adilton Sachetti (PSB) não quis comentar suas possíveis indicações. Ele não escondeu um certo desconforto diante do questionamento sobre sua presença corriqueira, no escritório de transição de Pedro Taques. Sachetti foi o segundo mais votado de Mato Grosso para a Câmara dos Deputados, recebendo a confiança de 122 mil eleitores, em outubro.
  
Pedro Taques exigiu liberdade para composição do secretariado. Todavia,  abriu as indicações do segundo ao quinto escalões do Estado, para os 13 partidos políticos   registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), como coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’: PDT, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSC,  PSDC, PRP, PRB e PSL.
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