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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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socos no rosto

Criança agredida a socos em padaria é localizada e vende doces para ajudar pai e oito irmãos

Criança agredida a socos em padaria é localizada e vende doces para ajudar pai e oito irmãos
Policiais da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), da Polícia Civil, localizaram, na noite de segunda-feira (11), as três crianças envolvidas na ocorrência da Panificadora Viena, na região do bairro Goiabeiras, em Cuiabá, na última sexta-feira (8). Segundo a Polícia, as  três crianças, sendo dois irmãos 13 e 14 anos, e um coleguinha de 12 anos, foram encontradas no bairro Boa Esperança, próximo a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), vendendo doces. A criança agredida tem doze anos e vende doces e pães para ajudar o pai e outros oito irmãos.


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De acordo com o boletim de ocorrências, as crianças entraram no estabelecimento para vender paçoca e uma delas foi agredida com um soco no rosto por um funcionário, que também foi localizado, na segunda-feira, pelos policiais, mas se encontra no interior do Estado. Ele deverá se apresentar nesta quarta-feira (13), na Delegacia, para ser interrogado quanto à agressão praticada.

Uma denúncia ajudou os policiais a identificar os meninos e também encontrar o pai do  garoto de 12 anos que sofreu a agressão.  Os policiais ligaram para o pai da criança, que trabalha como vigilante em uma creche na Cohab Alice Novack, no bairro Jardim Industrial. Ele disse que tem nove filhos, que ganha cerca R$ 1 mil,  e os filhos maiores ajudam nas despesas da casa vendendo pães e doces. “Hoje buscamos todos para serem ouvidos na Delegacia”, disse o chefe de operações Darimar Carneiro Aguiar.

Os pais das três crianças estão nesta manhã na Deddica para serem ouvidos. Os meninos passarão por entrevista coma equipe multidisciplinar da Delegacia e o garoto que sofreu as agressões será submetido a exame de corpo delito na Coordenadoria de Medicina Legal.

Duas testemunhas também irão prestar esclarecimentos da ocorrência, assim como o dono e o gerente da panificadora. A Polícia Civil aguarda a entrega das imagens do circuito de segurança do estabelecimento.

A Deddica também acionou o Conselho Tutelar e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que acompanha o caso.
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