Defendendo que o impeachment da presidente Dilma Rousseff não é golpe, o vice-governador de Mato Grosso e presidente estadual do Partido Social Democrático, Carlos Fávaro, seguiu para Brasília (DF) para acompanhar de perto o processo de cassação de mandato presidencial. O processo deve ser votado neste domingo, 17 de abril.

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Fávaro partiu para Brasília na manhã deste sábado, 16, acompanhado de sua esposa e seguirá na Capital Federal até a manhã de segunda-feira, 18.
 
Ele, que já se manifestou a favor da saída da presidente Dilma Rousseff do cargo, afirma que faz questão de acompanhar de perto a votação do processo, por acreditar que o momento é histórico e que o impeachment é "uma das saídas para mudarmos a situação de instabilidade econômica e política que o Brasil vive hoje é por meio de mudança de gestão".
 
Carlos Fávaro refuta, ainda, a tese defendida pelo Governo Federal de que o impeachment é golpe. "Não é golpe, é um ato de democracia, previsto na nossa Constituição. Este processo é totalmente legítimo, respaldado pela nossa Carta Magna. E a população está atenta a isso, sabe e conhece a verdade e as leis do nosso país. Dizer que isso é golpe é um discurso fácil e desesperado".
 
Como o Olhar Direto destacou, Mato Grosso teve cinco deputados federais inscritos para a discussão do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Plenário da Câmara dos Deputados. Destes parlamentares do Estado apenas uma “discursará” contrário à saída da presidente. Ao todo 249 parlamentares se inscreveram para o debate.
 
Se inscreveram para debater a favor do impeachment os deputados Nilson Leitão (PSDB), Vitório Galli (PSC), Tampinha (PSD) e Fábio Garcia (PSB). Já o deputado Ságuas Moraes (PT) inscreveu-se para debater contra o impeachment.