Movimentos em defesa do processo de impedimento e contrários realizam nesta semana atos públicos.  Para a quarta-feira, 11, a partir das 18h, foi agendado o ‘Happy Hour Tchau Querida’. A concentração será na praça do Choppão, em Cuiabá. Até a manhã de hoje, 10, mais de 1,9 mil pessoas foram convidadas para participação do movimento.
 
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Até a manhã de hoje, 10, mais de 1,9 mil pessoas foram convidadas para participação do movimento.
 
Já para esta terça-feira, 10, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-MT)  convocou à população para um ‘Dia Nacional de Luta e de Paralisação contra o Golpe e em Defesa de Direitos’.  
 
Segundo o movimento, a ideia é unificar os trabalhadores dos setores público e privado para derrubar o impeachment, que deverá ser votado no Senado, na quarta, dia 11 de maio.
 
Entenda:
 
O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) anulou a votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, 9. No Senado, contudo, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) chamou decisão de "brincadeira com a democracia" e decidiu dar continuidade ao rito do impeachment na Casa. Com isso, a votação para a abertura do processo no Senado continua prevista para a quarta-feira (11).
 
Na última sexta (6), o parecer do relator da Comissão Especial do Impeachment do Senado,Antonio Anastasia (PSDB-MG), foi aprovado com 15 votos a favor e 5 contra. Agora caberá ao Plenário dar a palavra final, na próxima quarta-feira, 11. Se a maioria simples dos senadores presentes ratificar o documento, Dilma Rousseff será afastada por até 180 dias para que os senadores possam julgar o mérito da questão.  Nesse período, o vice-presidente Michel Temer assume o governo do país.Pouco antes da votação, autores da denúncia e da defesa de Dilma foram ouvidos, além de especialistas a favor ou contra o processo de impedimento.