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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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40 veículos

“Decisão de comprar os trens do VLT antes foi acertada, hoje seria muito mais caro”, aponta secretário

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Secretário adjunto do VLT, José Picolli

Secretário adjunto do VLT, José Picolli

O secretário adjunto do VLT, José Picolli, avaliou que foi acertada a decisão da gestão Silval Barbosa (PMDB) de comprar os trens do novo modal de forma adiantada: “Hoje sairia muito mais caro”. Porém, ele diz não ser possível precisar se foram comprados mais vagões que o necessário. No início, não serão colocadas as 40 composições em funcionamento: “Isso dependerá da demanda”.


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“Os trens ainda não foram recebidos pelo governo. O consórcio é o responsável e tem de fazer a manutenção deles. A decisão de comprar os trens antes foi acertada. Eles foram pagos em Euros e hoje, seria muito mais caro. Não posso te dizer sobre a quantidade. Eles fizeram os estudos e chegaram a este montante”, disse o secretário em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.
 
Picolli ainda explica que comprar os trens antes faz parte de um planejamento, já que os produtos não são encontrados tão facilmente: “Isso faz parte do planejamento da obra. Imagina você terminar a obra e não ter os veículos. A fabricação leva muito tempo, não é a pronta-entrega”.
 
Por fim, o secretário avalia que os 40 trens não serão colocados em operação de uma vez e que isto dependerá da demanda apresentada: “Em princípio, os trens serão colocados gradativamente. Não vamos iniciar com os 40 trens desde o começo. Vai ser de acordo com a demanda”.
 
A auditoria da KPMG, empresa de consultoria contratada pelo governador Pedro Taques (PSDB), apontou que o ex-governador, Silval Barbosa (PMDB), teria comprado oito composições a mais do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Isso significa dizer que ao todo, foram adquiridos 56 vagões (módulos) além do necessário. O prejuízo, conforme o estudo, seria de algo em torno de R$ 120 milhões.
 
Ao todo, foram compradas 40 composições do VLT, totalizando 280 vagões (módulos). Porém, ficou comprovado no estudo da empresa paulista que são necessários apenas 32 composições (203 vagões), sendo que três destas (21 vagões) seriam de reserva. No total, foram gastos 497.990.000,00 para a aquisição de todos os carros.
 
Chegada
 
As primeiras composições do VLT começaram a chegar a Cuiabá em novembro de 2013. Na ocasião, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), fez inclusive um ‘desfile’ de carro aberto para mostrar à população os novos trens. As últimas, das 40 composições, chegaram à capital mato-grossense em junho de 2014, pouco antes do início da Copa do Mundo. 

Projeto
 
O modal terá dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, e será implantado no canteiro central das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande; XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando 22 km de extensão.
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