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Convescote

Advogado e presidente de associação são conduzidos ao Gaeco em operação; veja nomes

30 Nov 2017 - 09:10

Da Redação - Wesley Santiago/ Arthur Santos/ Rogério Florentino/ Paulo Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Advogado e presidente de associação são conduzidos ao Gaeco em operação;  veja nomes
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpre neste momento oito mandados de condução coercitiva e o mesmo número de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Cáceres, Primavera do Leste e Rio de Janeiro (RJ), todos expedidos pela Vara Especializada do Crime Organizado da Capital. A ação é referente a quarta fase da 'Operação Convescote' e foi deflagrada nesta quinta-feira (30). Entre os alvos estão servidores públicos, empresários e um advogado.


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A operação visa desarticular organização criminosa engendrada para saquear os cofres públicos, notadamente recursos públicos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso e Tribunal de Contas do Estado. 

Entre os alvos dos mandados estão servidores da ALMT e TCE, bem como empresários e um advogado. As sedes da Faespe, Funrio e Associação Plante Vida também são objeto de busca e apreensão por agentes do Gaeco. Além do crime de constituição de organização criminosa, também há indicativos da prática de peculato e lavagem de dinheiro. 

Os desvios se davam por meio de fraude nos convênios firmados com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (Funrio) e Associação Plante Vida. 

As fases anteriores originaram denúncias contra 23 investigados, contudo, investigações complementares indicaram o envolvimento de mais pessoas na organização criminosa, além de revelar que o desvio de recursos públicos é bem maior do que fora apurado anteriormente. 

A operação contou com apoio de policias do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Força Tática de Várzea Grande e Cáceres e Gaeco do Estado do Rio de Janeiro. 

De acordo com o Gaeco, o esquema funcionava da seguinte maneira: instituições públicas firmavam convênios com a FAESP para prestação de serviços de apoio administrativo. A Fundação, por sua vez, contratava empresas de fachadas para terceirização de tais serviços. Ao final, os recursos obtidos eram divididos entre os envolvidos, sendo que o responsável pela empresa normalmente ficava com uma pequena porcentagem do montante recebido e o restante era dividido entre funcionários da fundação e servidores do TCE. 

Atualizada às 10h - Entre os conduzidos na manhã de hoje está o casal Marcos José da Silva, ex-secretário de Administração do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e sua esposa Jocilene Rodrigues. Ele foi apontado pelo MPE como chefe da organização. 

Atualizada às 10h35 - O advogado conduzido para prestar esclarecimento é Eduardo Mello (foto). Especialista em direito empresarial, Mello foi coordenar de cursos na Escola do Ministério Público de Mato Grosso. O representante da OAB, Alex Salvatierra, acompanha o caso.



10h45- O delator da Operação Convescote, Hallan Gonçalves Freitas, funcionário da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), afirmou que emitiu notas frias e depositou quantias nas contas de integrantes da diretoria da Faespe, e do advogado Eduardo Mello.

10h55 - Alex Salvatierra (foto) foi o advogadodestacado pela Ordem dos Advogados em Mato Grosso para acompanhar a condução de Eduardo Mello. A OAB costuma  enviar representastes para verificar se as prerrogativas de seus membros estão sendo respeitadas. Salvatierra preferiu não comentar o caso.



11h20 - Everton Benedito dos anjos (foto), advogado da Associação Plante Vida, compareceu ao Gaeco. A Plante Vida também é objeto de busca e apreensão por agentes do Gaeco.



11h35 - O presidente da fundação Plante Vida, Luiz Fernando Alves do Santos (foto), também foi conduzido pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado. A Plante Vida foi uma das empresas terceirizadas pela Faespe em um contrato da fundação com a Assembleia Legislativa. Hallan Gonçalves de Freitas, ex-servidor da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Estadual (Faespe), afirma que recebeu R$ 600 mil da Associação Plante Vida sem ter prestado serviço algum à entidade. ​



11h52 - Odeniel Rodrigues, servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, já foi conduzido. Odeniel inaugurou os interrogatórios desta quinta-feira (30).

11h53 - Até agora foram conduzidos pelo Gaeco: Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues,  Eduardo Mello, Luiz Fernando Alves do Santos, Odenil Rodrigues. Segundo informado pelo Ministério Público, uma pessoa fou interrogada em Primavera do Leste, outra em Cáceres e uma no Rio de Janeiro. As informações são do Promotor César Novaes. 

12h10 - Ainda segundo o Ministério Público, também foram conduzidos Tschales Franciel Tschá, servidor da Assembléia Legislativa, Jurandir da Silva e Caio César Vieira de Freitas. Os dois últimos trabalham no ramo de crédito financeiro. 

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