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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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ARCO DE OPOSIÇÃO

"A história abomina o traidor e a resposta vai ser nas urnas", diz Lupi sobre Pedro Taques

Foto: Assessoria PDT/MT

A decisão do governador Pedro Taques (PSDB) de trocar o PDT, partido pelo qual foi eleito senador e governador, pela sigla tucana, até hoje causa indisposição nas lideranças trabalhistas e agora dá o tom do projeto oposicionista da agremiação em Mato Grosso. Em Cuiabá para participar do ato de filiação do deputado Allan Kardec, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, chamou Taques de “traidor” e garantiu que o partido irá responder à "deslealdade" nas urnas.


O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta, que também retornou para o PDT, participou do evento e anunciou sua predisposição de participar do pleito, “para qualquer função”, como ele mesmo fez questão de deixar claro.

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“Eu faço sempre minhas as palavras que aprendi com Leonel Brizola, que dizia sempre: os politiqueiros adoram e adulam os traidores, mas a história os abomina. Ele deu as costas para o partido que o elegeu, para os seus amigos que o lançaram na política, que o fizeram senador, o fizeram governador. E eu repito: a história abomina o traidor. A resposta vai ser nas urnas”, declarou Carlos Lupi.

De acordo com Lupi, o PDT tem participado das conversas que ocorrem em Mato Grosso com o Democratas, o PR, o PSD, PTB, PRB, PHS, PCdoB, PP e PROS. A princípio, conforme já vinha sendo ventilado por aqui, o nome do grupo é o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM), que tem até o final deste mês para decidir se vai ou não ser candidato.

“O nosso objetivo é fazer uma frente de oposição a quem nos traiu. O atual governador foi eleito pelo PDT, senador pelo PDT, mas infelizmente foi incoerente e decidiu abandonar o partido. Então, nós estamos organizando uma frente de oposição, com vários partidos e dessa frente vai sair um candidato. Pode ser o ex-prefeito Mauro, pode ser o Pivetta, pode ser o próprio Zeca, o Percival, um nome terá que unir essa base para fazer o enfrentamento político e retomar o crescimento do Estado”, explicou.

Pivetta, que é cotado para compor a chapa ao Governo como vice de Mauro, se ofereceu para coordenador a campanha, mas assumiu o compromisso de atender qualquer pleito do grupo, seja para vice ou até mesmo para o próprio Governo, numa eventual desistência do ex-prefeito de Cuiabá.

“O presidente do partido colocou meu nome como uma opção e eu me coloquei à disposição também. Vamos esperar acontecer. Eu gosto de respeitar os companheiros. Eu estou disposto a participar e ajudar em qualquer posição”.
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