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“Se não houver ninguém com coragem e com peso, eu estou às ordens”, diz Julio sobre enfrentar Taques

26 Abr 2018 - 17:26

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

“Se não houver ninguém com coragem e com peso, eu estou às ordens”, diz Julio sobre enfrentar Taques
O ex-governador Julio Campos (DEM) não enxerga possibilidade de o Democratas subir no palanque de reeleição de Pedro Taques (PSDB) neste ano e já adiantou que está pronto para peitar o atual governador nas urnas se houver necessidade.  


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“Estamos coesos e temos candidatura própria e temos grandes nomes para esses cargos majoritários, que é do senador Jayme Campos e do ex-prefeito Mauro Mendes e até de um terceiro ou quarto que pode surgir, independente disso, que é do deputado Eduardo Botelho e também do ex-governador Julio Campos. Eu me coloco à disposição para um projeto de eleição majoritária se necessitar do meu nome”, declarou Campos, em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (26).
 
Julio revela que sua intenção, neste momento, é disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, cargo que ainda não ocupou, mas afirma que não “corre” de desafio. “Se não houver ninguém com coragem e com peso, eu estou às ordens para disputar uma eleição majoritária”.
 
Julio, inclusive, compara seu governo (1983-1986) com o de Taques e afirma que “faria uma revolução” se tivesse os recursos atuais na ocasião que comando o Estado. “Se nós tivéssemos o Fethab naquela época, com R$ 1,5 bilhão a mais, eu ia fazer uma revolução. Em quatro anos seria R$ 6 bilhões que o cofre do estado teria”, revela.
 
Além disso, Julio argumenta que Taques toca uma máquina muito menor que a dos anos 1980. “Se governador de Mato Grosso é bem mais fácil. Diminuiu a máquina pública com as reformas. Antigamente o governador era responsável pela Cemat, com serviços de luz; pela Sanemat, com água e esgoto de todo Mato Grosso; era responsável pelo Banco do Estado; pela Casemat, de armazenamento; Pela Codemat, desenvolvimento; Dermat, departamento de estrada e rodagem; obras públicas; Metamat, enfim . Tudo foi privatizado, foi mudado. Hoje o Estado é responsável pela educação, saúde, segurança e a própria infraestrutura rodoviária do estado”.
 
 
 
 
 
Julio afirma que conhece “as entranhas” o Democratas em Mato Grosso como ninguém porque se dedica à política partidária e afiança que a possibilidade de o partido não estar no palanque de Taques em outubro é de 99.99%. Mas nem por isso, segundo ele, o governador pode reclamar de deslealdade do DEM.
 
“Nós acreditamos nele e o apoiamos em 2014, com muita lealdade. Tem que se ressaltar que em Brasília nós éramos 11 parlamentares federais, três senadores e oito deputados federais, apenas 3 o apoiaram [na eleição ao governo]. Jayme, Julio e Leitão. Todos os demais apoiaram Lúdio. Quer dizer, nós fomos parceiros de primeira hora. Quando sequer o PDT tinha homologado a candidatura dele, nós, do Democratas, já dizíamos que iríamos apoiá-lo se ele fosse candidato”.
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