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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Assistência médica é uma das prioridades para o setor de eventos

Foto: Da assessoria

Assistência médica é uma das prioridades para o setor de eventos
Imprevistos, acidentes ou ocorrências que envolvam mal súbito são algumas das fatalidades que podem acontecer em eventos de pequeno, médio ou grande porte. A presença de uma equipe de atendimento médico, além de ser regulamentada por lei, sela uma relação de confiança entre o realizador do evento e o público.


Em Cuiabá, alguns eventos conhecidos como Festival Braseiro e a Expoagro, a assistência médica é tida como prioridade para os organizadores. Na Expoagro, um evento de grande porte que aglomera uma média de 10 mil pessoas por dia, a estrutura de emergência foi composta por um posto médico, duas UTIs móveis e uma ambulância simples.

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Thiago Alves, gestor de eventos da ZF Xperience – empresa responsável pela organização da última edição – ressalta a responsabilidade da produção em instruir o idealizador na contratação de uma equipe de assistência médica.

“Chegamos a um público de 50 mil pessoas durante os shows da exposição. Disponibilizar uma estrutura compatível a essa demanda, com posto médico e UTI móvel, é responsabilidade do organizador. O papel da empresa que coordena eventos é justamente alertar o idealizador para esses cuidados e, desta forma, respaldamos os nossos clientes dos riscos”, explicou.

De acordo com o artigo primeiro da Lei Municipal nº 4.984, é obrigatória a presença de unidades de atendimento compostas de médico, enfermeiros e ambulância com suporte de UTI, nos locais públicos e privados quando há a realização de shows, espetáculos artísticos ou qualquer evento congênere.

A lei regulamenta a disponibilização de uma unidade de assistência médica para os eventos com participação entre um mil e cinco mil pessoas e uma unidade adicional a cada vez que o número de participantes representar o dobro do limite estabelecido neste parágrafo.

A gerente comercial da Qualycare – empresa especializada em home care, remoções e atendimento pré-hospitalar –, Érika Alves de Lima, alerta para o fato de que, mesmo com a existência da lei, o ideal é a elaboração de um mapeamento personalizado, com o objetivo de garantir o serviço e estrutura adequados para cada tipo de evento e cliente. 

“Quanto maior o evento, maior deve ser a cobertura proporcionada pela equipe de assistência, com ambulância ou posto médico; pois também será maior a possibilidade de intercorrências. Optamos sempre pela aplicação do questionário de classificação de risco e a análise do perfil do evento. Eventos esportivos de até 1.000 pessoas, apesar de considerados de pequeno porte, devem contar com uma ambulância com UTI”, esclareceu.

Como explicado por Érika, a magnitude dos eventos implica em estudos sobre as necessidades do público. Em eventos realizados com a assistência da Qualycare, é possível constatar a variação na estrutura disponibilizada, baseada na demanda e na análise estipulada pela empresa.

“Levamos em consideração o porte, o tipo e o tempo de duração do evento, se é em local aberto ou fechado, a faixa etária do público e a distribuição de bebidas alcoólicas. Este planejamento também é um diferencial”, explica.

No caso de uma festa de quinze anos, que reuniu 500 pessoas, foi necessária uma única ambulância para fazer a cobertura médica. Já uma formatura, realizada para mil pessoas, precisou de uma UTI móvel à disposição.

A organização do Festival Braseiro, que contou com a presença de 3.000 pessoas, ressaltou a importância de se ter uma equipe de saúde de prontidão caso aconteça algo durante o evento. Marco Túlio, idealizador do Braseiro, explica a razão pela qual o festival está cada vez mais empenhado em assegurar o bem-estar do público.

“O Braseiro busca ser referência em todos os aspectos. Procuramos pensar em todos os detalhes e, dentre eles, está a questão da estrutura em saúde – que é primordial. O conforto e, sobretudo, a segurança do nosso público são fatores que julgamos como dos mais importantes”, declarou Marco Túlio.

PRIORIDADE – A assistência de saúde em eventos deve ser tida como prioridade para os realizadores, fator que motivou a publicação da Portaria nº 1.139, de 10 de junho de 2013, do Ministério da Saúde, que regulamenta os critérios relacionados aos eventos e de que forma deve ocorrer a cobertura médica.

A Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2012/13 também foi criada para regulamentar a presença de médicos em eventos de qualquer natureza.

Importante alertar que, para cumprir os requisitos da legislação, é primordial que a cobertura médica esteja acertada no prazo máximo de três semanas antes da realização da programação.
 
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