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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Sérios problemas

Empacada, com afundamentos e buracos, trincheira Jurumirim é armadilha para motoristas; fotos

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Empacada, com afundamentos e buracos, trincheira Jurumirim é armadilha para motoristas;  fotos
A trincheira Jurumirum, localizada na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá e que deveria ter sido entregue em abril de 2014, tem sérios problemas que colocam em risco a vida dos motoristas que trafegam pelo local. A pista está com vários afundamentos e diversos buracos, o que pode acabar resultando em uma tragédia na parte interna da obra de arte. Além disto, as paredes sofrem com infiltrações. A questão continua judicializada e o governador Pedro Taques (PSDB) não consegue destravar a situação.


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Ao todo, a obra orçada em R$ 50,5 milhões está com 97,84% de execução. Porém, os trabalhos encontram-se paralisados, em razão de uma decisão judicial. Atualmente a Secretaria trabalha em um levantamento técnico e ensaios de qualidade. O processo de retomada (negociação) para reserviços e conclusão da obra está em andamento com o Consórcio Sobeltar, responsável pelo contrato.
 
Quem passa pelo local tem que conviver com os riscos deixados por conta da judicialização, já que ninguém pode mexer no trecho. Os buracos, principalmente nas pistas da direita (nos dois sentidos da trincheira), são um dos principais fatores de risco. Isso porque alguns motoristas têm que desviar quase em cima deles, o que pode ocasionar um grave acidente.


 
Em outro ponto, também existe o afundamento de parte da via, o que também pode contribuir para acidentes. Além disto, os bueiros que ficam na parte interna da trincheira não estão no nível da pista, também gerando incômodo e prejuízo aos veículos que têm de passar por este ponto.
 
Em julho de 2015, já na parte de cima da trincheira, a Defesa Civil de Cuiabá pediu a interdição de meia pista, por conta o desmoronamento de parte da via após uma chuva torrencial. O local sofre com infiltrações desde o início da sua construção. Só em dezembro de 2016 é que os serviços foram realizados no local para a correção do problema.


 
Devido a não finalização da estrutura, o contrato tinha previsão de ter Termo de Ajustamento de Gestão formalizado com o Tribunal de Contas de Mato Grosso, porém por negativa do Consórcio Sobelltar, o documento não foi assinado. O contrato para construção da estrutura viária é resultado de convênio entre o Governo de Mato Grosso e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
 
A trincheira Jurumirim, que teve um custo inicial de R$ R$ 39.345.540,47, teve o seu valor final fixado em R$ 50.537.651,01, o que representa um aumento de R$ 11.192.110,54. Os trabalhos no local tiveram início no dia 21 de setembro de 2012 e deveriam ter sido finalizados 18 meses depois.
 
O governo se diz de mãos atadas, já que existe a questão da judicialização, o que impede a correção dos problemas na região. Porém, o problema já perdura durante muito tempo e, pelo menos por enquanto, não parece que terá uma solução.

 
O consórcio responsável pelas obras da trincheira Jurumirim está pedindo mais R$ 30 milhões de serviços que não teriam sido pagos pelo ex-governador Silval Barbosa. Com isto, o valor poderá subir para R$ 80 milhões. “Por conta disto, dizem que enquanto não pagarmos, eles não voltam ao canteiro para fazer as correções. Está tudo judicializado, é algo muito complicado”, explicou recentemente o ex-secretário de Cidades, Wilson Santos (PSDB).
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