Olhar Direto

Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Cidades

cirurgia plástica

Após morte de paciente, empresa contesta CRM e diz que médicos possuíam registro de especialidade

Foto: Reprodução

Após morte de paciente, empresa contesta CRM e diz que médicos possuíam registro de especialidade
A empresa Plástica para Todos se manifestou sobre o caso da morte de Edléia Daniele Ferreira Lira, após uma cirurgia plástica realizada no Hospital Militar, em Cuiabá. Por meio de uma nota a empresa lamentou o incidente e contestou as informações do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) afirmando que os médicos que atuaram no procedimento de Daniele tinham sim registro de especialidade de cirurgia plástica.


A empresa diz que a morte da paciente pode não ter relação com erro médico e que também aguardam a conclusão dos laudos. Eles também disseram que o Hospital Militar é apropriado para receber cirurgias, mas irão escolher uma nova unidade hospitalar para realizar os procedimentos em Cuiabá.

Leia mais:
CRM abre sindicância e aguarda prontuários sobre morte de esteticista após cirurgia
 
A cuiabana Edléia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, Daniele Bueno nas redes sociais, faleceu neste domingo (13) após ser submetida a um procedimento de cirurgia plástica no Hospital Militar em Cuiabá. Ela foi encaminhada ao Hospital Sotrauma após passar mal e não resistiu. Ela era casada e tinha uma filha pequena.
 
Na última sexta-feira (11), Daniele havia feito uma postagem em um grupo de mamoplastia no Facebook dizendo que iria operar pelo Programa Plástica para Todos. Ao Olhar Direto, o CRM-MT afirmou que nenhum dos médicos que atuou no procedimento tinha registro de especialidade junto ao conselho. Uma sindicância já foi aberta para apurar o caso.

Por meio de uma nota a empresa lamentou o fato e disse que os riscos em todos os procedimentos cirúrgicos em geral e suas causas, nem sempre estão associadas à ocorrência de erros médicos ou de equipes multidisciplinares de saúde.

A empresa ainda contestou o CRM-MT e afirmou que os médicos, além de terem registro no CRM-MT, possuem registro de especialidade de cirurgia plástica. Na nota eles dizem, no final, que um novo hospital deve ser escolhido para a realização dos procedimentos do Plástica para Todos em Cuiabá.
 
Leia na íntegra a nota da empresa:
 
NOTA DE ESCLARECIMENTO
 
Diante das recentes notícias veiculadas, a empresa “Plástica Para Todos”, por meio de seu advogado, vem a público esclarecer e corrigir alguns fatos equivocados, tornados públicos nos últimos dias.
 
- A empresa reconhece que não há palavras que possam aliviar a dor de familiares e amigos da paciente que infelizmente veio a óbito e, por isso, não poupará esforços para o rápido esclarecimento do caso, a fim de confirmar a ocorrência de fatalidade adversa que a vitimou.
 
- A qualidade e a regularidade dos serviços ofertados pela empresa, executados por profissionais habilitados e com registros junto aos Conselhos Regionais de Medicina e à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são atestadas pelos milhares de procedimentos cirúrgicos já realizados em todo o país, sem que jamais tivesse ocorrido, até então, qualquer evolução de óbito, independentemente de sua causa.
 
- Com base neste histórico, é possível afirmar que o caso envolvendo a paciente, provavelmente, esteja isento de erro de conduta profissional, sendo típico de evoluções imprevisíveis. Mesmo assim, as causas somente poderão ser discutidas após o laudo do exame de necropsia.
 
- A empresa esclarece que os médicos credenciados possuem registro junto ao CRM de origem e local, inclusive quanto à especialidade de cirurgia plástica e ainda, faz-se importante registrar, que este mesmo hospital é frequentemente utilizado para realização de cirurgias por outros profissionais locais, também membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e não vinculados à empresa "Plastica Para Todos".
 
- Vale destacar que a existência de riscos em todos os procedimentos cirúrgicos em geral e suas causas nem sempre estão associadas à ocorrência de erros médicos ou de equipes multidisciplinares de saúde. Por conta disso, não há que se falar, até o momento, em causas de negligência, imperícia ou imprudência da equipe médica, tampouco do hospital onde o procedimento foi realizado, já que 70% (setenta por cento) das cirurgias plásticas realizadas no país ocorrem em unidades sem leitos de terapia intensiva, não sendo, portanto, obrigatório.
 
- A empresa “Plástica Para Todos”, que luta incessantemente para democratizar a especialidade, expressa os mais sinceros votos de confiança, depositados junto às autoridades instituídas e aos órgãos da classe e se mantém à inteira disposição para os esclarecimentos necessários, informando aos nossos clientes que, muito em breve, serão informados sobre a nova unidade hospitalar onde os procedimentos cirúrgicos serão realizados na cidade de Cuiabá.
 

 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet