Nada menos que R$ 31,7 milhões. Este é o valor no qual o Centro Oficial de Treinamento Rubens dos Santos, conhecido como COT do Pari, foi orçado. Projetado para atender as seleções durante a Copa do Mundo de 2014, o local está abandonado e mais parece um cenário de filme de terror. Com a estrutura cheia de mato e bastante precária, a expectativa é que os serviços sejam retomadas só no ano que vem.
No fim do ano passado, o então secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), explicou em entrevista ao Olhar Direto que a Engeglobal aceitou sub-rogar os trabalhos para outra construtora: “Tínhamos dinheiro só para um dos COTs este ano [2017] e fizemos a opção pelo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A novidade é que o Consórcio Engeglobal vai sub-rogar a obra para outra empresa. Achamos isto uma conquista importante”.
A tendência é que o governo faça um comodato à Prefeitura de Várzea Grande para que o CEOV Operário possa utilizar o espaço para treinamentos e depois jogos oficiais. O COT do Pari tem capacidade para receber três mil pessoas. No projeto inicial, a estrutura seria para dez mil.
A obra do Centro Oficial de Treinamento Rubens dos Santos está orçada em R$ 31,7 milhões e mais de R$ 21 milhões já foram repassados ao Consórcio Barra do Pari, que tem como líder a empresa Engeglobal. Cerca de 70% estão concluídos. Deste montante, o Executivo não reconhece o pagamento de R$ 12 milhões feito à empresa Engeglobal.
Projeto inicial previa estádio para dez mil lugares.
Logo após ter assumido a Secretaria das Cidades, em novembro de 2016, Wilson Santos solicitou ao consórcio responsável pela obra que contratasse seguranças para resguardar o complexo e barrar ações de depredação e vandalismo.
O único Centro Oficial de Treinamento (COT) utilizado durante a Copa do Mundo foi o da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que há pouco tempo recebeu a tão esperada pista de atletismo, que tem dimensões internacionais. O local também deveria ser utilizado pelos times mato-grossenses. Porém, o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Aron Dresch, afirmou que no local não é possível realizar jogos oficiais que tenham torcida.
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