Considerado o principal nome da oposição na disputa pelo governo de Mato Grosso, o senador Wellington Fagundes (PR) preferiu não valorizar demais as recentes pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado. Ele observou que respeita, mas não perde o sono preocupado com números  nem tem medo do ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) e do governador José Pedro Taques (PSDB); e que, pelos dados apresentados até o momento, todos estão no páreo.
 
As pesquisas mostram Fagundes embolado com Mendes e Taques, na disputa pelo governo de Mato Grosso. As avaliações de alguns de seus adversários, que ele teria chances reduzidas, devendo permanecer no Senado, indicam, em sua leitura, o respeito que construiu com sua atuação no Congresso Nacional.
 
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Em diferentes momentos, Taques e Mendes enfatizaram a importância de Fagundes continuar no Senado, pela importância de seu trânsito não só no Congresso Nacional, como na Esplanada dos Ministérios e perante o governo do presidente Michel Temer (MDB), em favor de Mato Grosso. E Wellington assegurou que não abre mão da disputa pelo governo do Estado, neste pleito, justamente por se considerar maduro o suficiente.
 
Wellington Fagundes sustentou que não se preocupa com o possível favoritismo de outro pré-candidatos. Ele recordou da sua viotoriosa campanha ao Senado, em 2014, quando conquistou quase 50% dos votos validos.
 
A  construção da pré-candidatura de Mauro Mendes, pela cúpula do DEM, vem sendo olhada de soslaio por Fagundes.  O  senador do PR jurou não se preocupar e que está confiante em sua campanha.
 
Sem citar data, o pré-candidato do Partido da República recordou que, na época em que disputou uma vaga para deputado federal, teve mais votos que  Dante de Oliveira (in memória).
 
“Eu conheço e tenho trabalho prestado em todos os municípios de Mato Grosso. Teve municípios que tive mais votos do que o governador eleito [Pedro Taques, em 2014]. Assim, não vou me preocupar com meus adversários, nem tampouco com a disputa pela reeleição de Taques”, citou ele, para a reportagem do Olhar Direto.
 
“Aliás, seja quem forem [os concorrentes], estou pronto para o enfrentamento, nas urnas”, o pré-candidato do PR. Ele tomou o cuidado para não fazer críticas à pré-candidatura de Mauro Mendes.
  
O senador argumenta que pesquisas internas do Partido da República não mostram nenhum pré-candidato com ampla vantagem, na briga pelo Palácio Paiaguás. “Existe, sim, uma disputa acirrada”, pontuou ele, sobre o embate com Taques e Mauro, o que pode levar as eleições para segundo turno pela primeira vez na história de Mato Grosso.
 
“As pesquisas mostram a disputa em situação de igualdade, onde todos que disputam o comando do Palácio Paiaguás, estão no páreo. Estou falando porque tenho muitas pesquisas com o nome dele [Mauro Mendes]. Agora, eu não estou preocupado com os possíveis adversários”, argumentou Fagundes.
 
“Se o Mauro decidir sair candidato é importante para embate e, neste caso, mais uma alternativa para o eleitor de Mato Grosso. Acho, aliás, este processo eleitoral bastante natural”,  revelou Wellington.
 
Por sua determinação, Wellington Fagundes afiançou que nada o fará desistir de sua candidatura ao governo de Mato Grosso. “Eu fui senador eleito, com apenas uma vaga, pela primeira vez na história de Mato Grosso no palanque do adversário ao montado pelo governador eleito. Ou seja, eu fui testado e aprovado tanto nas urnas quanto no meu trabalho político”, complementou Fagundes, para o Olhar Direto.