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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Leitão se mantém ao Senado e nega alteração em chapa após depoimento de cabo Gerson

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Leitão se mantém ao Senado e nega alteração em chapa após depoimento de cabo Gerson
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) negou qualquer possibilidade de lançar-se candidato ao Governo de Mato Grosso em substituição ao governador Pedro Taques (PSDB), denunciado na madrugada do último sábado (28) pelo cabo Gerson Corrêa como responsável pela “Grampolândia Pantaneira”.


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Ao Olhar Direto, Leitão negou com veemência qualquer possibilidade de alteração na chapa governista em decorrência do depoimento de Gerson Corrêa. “Nunca houve essa possibilidade. Nunca houve sequer essa conversa”, asseverou.
 
Horas após o interrogatório do policial militar, ventilou-se em setores da imprensa a possibilidade de Leitão substituir Taques na disputa pelo Paiaguás, por conta do suposto desgaste eleitoral que as revelações podem alcançar. “Meu projeto é ao Senado e é por ele que eu estou trabalhando. Não tem alteração”, finalizou.
 
Leitão está em Cuiabá e segue fazendo reuniões políticas. Para pôr fim a qualquer especulação, deve manifestar-se oficialmente por meio de nota entre hoje e amanhã.
 
Taques rebate cabo
 
Por meio de nota, o governador Pedro Taques negou qualquer envolvimento no esquema de grampos ilegais operados em Mato Grosso. “O Governo do Estado informa que o governador Pedro Taques determinou a apuração de todos os fatos relacionados às supostas escutas telefônicas clandestinas assim que a denúncia chegou ao conhecimento dele, em 2015, garantindo independência das Polícias Civil e Militar nas investigações”, diz o tucano, no texto.

“O Governo do Estado ressalta ainda que o governador Pedro Taques solicitou ao Superior Tribunal de Justiça que ele próprio fosse investigado neste caso para comprovar, perante a Justiça, que não teve qualquer envolvimento nos fatos narrados por terceiros”, completa.
 
De acordo com Gerson, o equipamento para a interceptação ilegal teria sido financiado por Paulo Taques, primo do governador, coordenador jurídico da campanha de 2014 e ex-chefe da Casa Civil. A defesa de Paulo Taques nega as acusações e sustenta que se pronunciará nos autos do processo.
 
"O dono disso aqui não sou eu, nem o coronel Zaqueu. Os donos disso aqui são Paulo Taques e o governador Pedro Taques. Longe da Polícia Militar", disparou o cabo durante depoimento.

Grampolândia
 
Em maio de 2017 o esquema dos grampos veio à tona com reportagem publicada pelo Fantástico. O esquema foi concebido na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.
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