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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Red Money

Agente penitenciário é preso suspeito de lavar dinheiro para facção que movimentou R$ 50 milhões

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Agente penitenciário é preso suspeito de lavar dinheiro para facção que movimentou R$ 50 milhões
O agente penitenciário Silvano Oliveira Lima foi preso na última quarta-feira (08), em Sorriso (420 quilômetros de Cuiabá), durante a ‘Operação Red Money’, que desmantelou um sistema de arrecadação financeira criminosa e cumpriu 94 ordens de prisão. O homem é acusado de lavar dinheiro para a facção criminosa que atua no Estado. Além dele, uma mulher também acabou detida. O grupo movimento mais de R$ 50 milhões.


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Em entrevista ao Olhar Direto, o delegado Nilson Farias explicou que o agente penitenciário constava como sócio proprietário de uma empresa (Sul Brasil): “Na verdade, ela deveria ser uma metalúrgica, mas não existe é de fachada. Ela recebeu valores provenientes de contas da facção criminosa”.
 
“Com isto, ele entrou na nossa mira e está sendo investigado pela lavagem de dinheiro”, completou o delegado. Além do agente penitenciário, também foi presa Rosemar Dalmolin, que foi casada com um presidiário, que cumpre pena na Penitenciária Central do Estado (PCE).
 
Segundo as investigações da polícia, a facção teve movimentação bancária acima de R$ 50 milhões. Em decorrência de quinze meses de investigação, 94 ordens de prisões foram cumpridas, além do bloqueio de contas bancárias e da indisponibilidade de bens dos envolvidos. A atividade policial resultou ainda na apreensão de pelo menos 60 veículos, avaliados em R$ 1,7 mi de reais.
 
O sistema de 'pirâmide' usado pelos criminosos atuava em três vertentes: a cobrança de mensalidades de traficantes para abertura de novos pontos de distribuição de entorpecentes, uma mensalidade para ser 'membro' do grupo e ainda extorsão de comerciantes.
 
No decorrer da investigação a polícia apurou que esse complexo esquema envolvia a lavagem de dinheiro, com utilização de empresas de fachadas, contas bancárias de terceiros, parentes de presos, entre outros.
 
O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Gustavo Garcia, informou que  as atividades irão perdurar. "Ainda irão buscar pessoas que atuem fortalecendo essas facções". Ele destacou ainda que a operação Red Money é, sem dúvidas, uma das maiores já desenvolvidas. A operação envolveu 520 policiais em 11 cidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Pará.
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