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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Divida parcelada

Para Garcia, governo dará calote em fornecedores pela segunda vez com decreto

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Para Garcia, governo dará calote em fornecedores pela segunda vez com decreto
O deputado federal Fábio Garcia (DEM) declarou que o decreto publicado no Diário Oficial, na última terça-feira (14), assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB), prevendo parcelar em 11 vezes a dívida com fornecedores é a “instituição, pela segunda vez, de um calote com os empresários e comerciantes do Estado”.


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O mesmo fato, segundo o parlamentar, aconteceu no primeiro ano da gestão Taques, em 2015, com o programa denominado “Bom Pagador”. Naquela oportunidade, o governo estabeleceu que somente as dívidas de 2013 e 2014, que fossem efetivamente reconhecidas pela gestão dele seriam pagas, desde que com “descontos” e parceladas.

Conforme Fábio Garcia, em 2015, o empresário tinha que dar 50% de desconto do valor total do débito, para conseguir receber o dinheiro pelo serviço prestado ao Estado e ainda parcelado em 18 parcelas. “Muita gente passou por dificuldades financeiras por causa do calote do Estado. O empresário prestou o serviço, pagou impostos pelo trabalho, e recebeu a metade do contratado. Isso foi um absurdo e agora ele voltou a dar calote no empresariado que não aguenta mais sofrer com essa insegurança jurídica”, afirmou.

De acordo com as informações repassadas pelo governo, a dívida atual, apenas com fornecedores, é de R$ 500 milhões. E esse valor, na proposta de Pedro Taques, e para pagar sem nenhum tipo de correção ou juros. “Novamente o empresário é quem vai sofrer pela falta de gestão do governador. Mais uma vez a corda vai arrebentar do lado de quem faz mover a engrenagem de Mato Grosso, quem gera emprego e renda”, disparou Fábio Garcia, acrescentando que muitos empresários estão com créditos a receber pelos serviços prestados desde 2017.

Outro ponto destacado pelo parlamentar é que, além de não conseguir pagar pelos serviços que o próprio governador contratou, durante a gestão atual, demonstrando total falta de destreza na condução das contas públicas, ele também vai transferir parte dessa dívida para a próxima gestão. “Ele quer parcelar as dívidas em 11 vezes, ou seja, o próximo governador terá de pagar pela incompetência dele”.

Fábio Garcia ainda lembrou que no parecer do Controle Interno do Tribunal de Contas do Estado, indicou que em dezembro de 2017, o Governo tinha um déficit de restos a pagar no valor de R$ 2.825.876.307,80.

Com assessoria.
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