O senador Wellington Fagundes (PR) cumpriu uma série de agendas na Presidência da República, Secretaria de Governo, Casa Civil e Ministério da Saúde nesta segunda-feira (27), em Brasília, trabalhando pela liberação de R$ 12,4 milhões para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, onde os funcionários estão em greve há quase 30 dias. Candidato ao governo de Mato Grosso, Fagundes ainda criticou a gestão Pedro Taques por deixar a saúde “na UTI”.
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"Os pacientes temem a paralisação nos atendimentos no setor de nefrologia. Muitos me procuraram para que algo seja feito para restabelecer a situação. Eles estão desesperados, não podem ficar sem o tratamento", pontuou o senador.
Fagundes quer o pagamento da emenda de bancada que já está empenhada. De acordo com a assessoria de imprensa, Wellington afirmou ainda que a má gestão estadual causou atraso inclusive no repasse de outras emendas de sua autoria às instituições filantrópicas, como a Santa Casa da capital, que corre o risco de ter toda uma ala de nefrologia e de hemodiálise infantil fechadas, onde são atendidas mais de 100 pessoas.
Segundo o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, os recursos da bancada já estão em vias de pagamento, pois já foram encaminhados ao Ministério do Planejamento e à própria Secretaria de Governo da Presidência.
Na ida à Brasília Wellington pediu ainda ao presidente Michel Temer e aos ministros Carlos Marun e Gilberto Occhi mais verbas para conclusão e equipagem do novo Hospital e Pronto-socorro de Cuiabá. Segundo ele, a saúde da capital e do Estado como um todo está na UTI.
"As prefeituras estão sobrecarregadas, tendo que investir mais de 30% de todo seu orçamento nesse setor, porque o governo do Estado não está cumprindo sua obrigação de pagamentos, mesmo recebendo em dia da União", criticou Fagundes.
"No pronto-socorro da capital há pessoas nos corredores, nas macas, sofrendo, o que causa uma verdadeira angústia a todos nós. Toda a bancada federal colocou recursos na mão do Estado, mas o que foi acordado não foi cumprido. Sabemos que obra parada representa desperdício e sofrimento à população e por isso estamos aqui para tentar desfazer esse engodo", desabafou o republicano.
De acordo com o ministro Marun, o presidente Temer afirmou que irá observar a situação com "a atenção e seriedade que o tema merece". O ministro da Agricultura Blairo Maggi e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, também participaram das agendas.
As informações são da assessoria de imprensa.