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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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​alvo da PF

“Isso dói até hoje no meu coração”, desabafa Mendes sobre busca e apreensão na Ararath

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

“Isso dói até hoje no meu coração”, desabafa Mendes sobre busca e apreensão na Ararath
O candidato ao Governo de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) revelou nutrir até hoje uma profunda mágoa por ter sido alvo de mandados no âmbito da operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal. Mendes sofreu busca e apreensão em maio de 2014, quando era prefeito de Cuiabá. Teve casa e gabinete no Alencastro vasculhados pela PF.


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“Não podemos estar submetidos a esses abusos. Entraram na minha casa, meus amigos. E se você entra na casa de alguém é porque é algo grave e se é algo grave, você espera que no mínimo 15 dias depois, um mês depois, sei lá, te chamem para um depoimento para esclarecer. Passaram-se um ano e meio e nunca me chamaram para um depoimento. Desculpa dizer isso, porque isso dói até hoje no meu coração”, afirmou Mendes em discurso na manhã de hoje, transmitido ao vivo em seu perfil no Instagram.  
 
Mendes ainda reclamou do desgaste que uma operação causa na imagem do homem público, mesmo quando nada é provado contra ele. De acordo com o candidato ao Governo de MT pelo DEM, investigações e acusações tornam-se manchete nos veículos de imprensa e maculam a reputação do alvo.
 
Mendes revelou ainda que sua indignação foi tamanha com os mandados, que quando desistiu de tentar a reeleição em 2016, chegou a conversar com um delegado da Polícia Federal, ocasião em que externou o que achou da busca e apreensão.
 
“Toda vez que eu falo [sobre o assunto] é como se eu fosse perdoando. Um ano e meio depois nunca tinham me chamado, ai eu não aguentei, e quando eu tomei a decisão de não ser mais candidato, fui lá na Polícia Federal, cheguei para o delegado e disse: ‘olha delgado, obrigado por me receber, mas eu queria dizer para o senhor que essa operação que fizeram na minha casa não foi séria’”, afirmou Mauro Mendes.
 
A busca e apreensão citada por Mauro Mendes ocorreu no dia 20 de maio de 2014, durante quinta fase da Operação Ararath. Na ocasião, além da casa do prefeito, foram alvos de mandado conselheiros do TCE, a sede da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e a casa e gabinete do então governador do Estado Silval Barbosa (PMDB). 
 
O mandado de busca e apreensão chegou a gerar pedido de cassação do então prefeito Mauro Mendes. O pedido, no entanto, não foi para frente e terminou arquivado em 29 de maio na Câmara Municipal de Cuiabá. O plenário acatou parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que apontou falta de documentação anexada.
 
Relembre o caso
 
Mendes foi alvo da quinta fase da Operação Ararath, ocasião em que a Polícia Federal investigava a suspeita de irregularidades envolvendo empréstimo recebido de Júnior Mendonça no valor de R$ 3.450.00,00 no mês de outubro de 2012, quando disputou o primeiro e o segundo turno e se elegeu prefeito de Cuiabá. 

Os depósitos foram feitos em quatro transferências bancárias pela empresa Amazônia Petróleo na conta corrente de titularidade de Mauro Mendes. “Impende ressaltar que a empresa comercial Amazônia Petróleo foi contratada pelo município de Cuiabá em julho de 2013, precisamente na gestão de Mauro Mendes, com dispensa de licitação, havendo o contrato celebrado no valor de R$ 3.700.00,00, inteiramente compatível com o valor do empréstimo antes mencionado”, afirma trecho da decisão que autorizou os mandados contra a casa e o gabinete de Mendes. 
 
Mendes nunca negou a dívida, mas sempre sustentou que atuou dentro da legalidade. “Este empréstimo, ainda não liquidado, está devidamente informado por Mauro Mendes à Receita Federal nas suas declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física dos anos de 2012/13 e 2013/14. Portanto uma operação formal e transparente”, sustentou o prefeito na ocasião. 
 
Sobre a contratação da Amazônia Petróleo, a Prefeitura sempre garantiu que tudo ocorreu pelo critério do menor preço e visou evitar a interrupção do abastecimento da frota de veículos da municipalidade, entre eles ambulâncias, caminhões e máquinas responsáveis pelas obras e limpeza da cidade, entre outros, uma vez que não foi possível concluir licitação convocada anteriormente para este fim.
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