Os eleitores mato-grossenses participam neste domingo (7) das eleições para o 56º governador do Estado de Mato Grosso. Historicamente, desde o fim da ditadura militar, o Estado foi governado principalmente pelos partidos PMDB e PSDB. Neste ano, no entanto, o candidato à frente das pesquisas é filiado ao Democratas. O candidato do PSDB ainda busca chegar a um segundo turno.
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Desde o fim da ditaruda militar, em 1985, Mato Grosso teve nove governadores, sendo que três eram filiados ao PMDB (Carlos Gomes Bezerra, Edison Freitas de Oliveira e Silval da Cunha Barbosa) e três filiados ao PSDB (Dante Martins de Oliveira, José Rogério Salles e José Pedro Gonçalves Taques).
Nas eleições deste ano não há candidato do MDB (antigo PMDB) concorrendo ao Governo, mas há um do PSDB. O governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) aparece em algumas pesquisas disputando o segundo lugar com o candidato Wellington Fagundes (PR), buscando concorrer em um segundo turno com o primeiro lugar nas pesquisas, o candidato Mauro Mendes (DEM).
Veja as principais propostas dos cinco candidatos ao Governo para Saúde, Educação e Segurança Pública:
Mauro Mendes (DEM)
Mauro afirma que a Saúde terá tratamento prioritário em seu Governo e garante que não haverá falta de médico, nem remédio. Para a Educação ele propõe o estabelecimento de metas para os professores, realização de concurso público, e melhoria da infraestrutura física das escolas. Já para a Segurança Pública ele afirma que irá criar o Programa Tolerância Zero, com endurecimento no combate ao tráfico de drogas.
Pedro Taques (PSDB)
Para a Saúde, Taques propôs a descentralização dos atendimentos, com a formulação de Planos Regionais, e disse que irá implementar política de assistência farmacêutica. Para a Educação ele fala em valorização salarial dos professores, parcerias com os municípios e formação continuada dos professores. Já para a Segurança Pública ele fala em criar novos programas e centros para investigação.
Wellington Fagundes (PR)
O candidato afirma que fará descentralização dos serviços de saúde e realização de ações de cuidado preventivo de saúde. Para a Educação, Wellington diz que irá ampliar o ensino integral e aproximar o ensino médio da educação profissionalizante. E para a Segurança Pública diz que irá incentivar os municípios a assumirem papel de cogestores da segurança pública.
Moisés Franz (PSOL)
Franz defende a descentralização dos atendimentos da Saúde e afirma que irá dar incentivos à política de segurança alimentar, como forma de prevenção de problemas de saúde. Para a Educação o candidato afirma que terá uma atenção especial voltada à educação e resgate cultural junto à juventude dos povos indígenas, quilombolas e tradicionais. Já para a Segurança Pública ele disse que pretende investir em uma política de formação continuada dos policiais.
Arthur Nogueira (REDE)
Nogueira propõe a criação de uma equipe de saúde composta por 10 profissionais que irão integrar os hospitais públicos e filantrópicos. Para a Educação ele fala em parcerias público privadas para ampliar os serviços de informática nas escolas e em criação de bibliotecas digitais. Para a Segurança Pública ele defende que, através de Termos de Cooperação, as instituições deverão somar esforços para criarem uma rede de informações.