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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Diretor do TRE esclarece boatos sobre problemas com as urnas e rebate críticas sobre segurança

Diretor do TRE esclarece boatos sobre problemas com as urnas e rebate críticas sobre segurança
O Diretor geral do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Nilson Fernando Gomes de Bezerra, esclareceu durante coletiva realizada na tarde deste domingo (7) que as urnas eletrônicas são seguras e que alguns discursos políticos acabam induzindo os eleitores a duvidarem a sua segurança e credibilidade.


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Durante divulgação do Boletim do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TER-MT), na tarde deste domingo (7), o Diretor geral Nilson Fernando esclarece os boatos com relação a segurança das urnas eletrônicas e pontua os motivos que fazem com que as pessoas duvidem e até peçam que o voto volte a ser manual, por acreditar que “era mais seguro”.

“Eu vou explicar uma situação especifica do discurso do Bolsonaro. O Bolsonaro tem, entre os mais ricos da classe A e B, a maior quantidade de votos, se só a classe A, B e C votasse no brasil o Bolsonaro ganharia com 60, 70% de votos. A maior parte da população brasileira está na classe E, e na classe D e E é que se tem mais votos. Se a urna fosse manual, não fosse eletrônica, nós teríamos um percentual de votos nulos muito maior do que tivemos. Para comparar, na eleição de 1994, a última eleição antes da urna eletrônica, para Deputado Federal em Mato Grosso, nós tivemos mais de 20% de votos nulos, na eleição de 2014, última eleição pra Deputado Federal nos tivemos 4% de votos nulos. Essa diminuição de votos nulos é por que? Esses 4% que votam nulo é porque querem votar nulo, vão lá e anulam o voto, essa é a diferença, no voto manual, as pessoas que tentavam escrever e não conseguiam escrever, o voto acabava sendo anulado, quem não consegue escrever ou é um analfabeto ou de baixa escolaridade, geralmente é o voto de uma pessoa menos favorecida. Dificilmente alguém que seja rico, é analfabeto, então esse candidato entende o seguinte, que se não tivesse a urna eletrônica e o voto fosse 100% manual, ele ganharia, porque anulariam muitos votos, então o discurso contra a urna eletrônica é um discurso de conveniência política, simples assim. Só que isso contaminou muitas pessoas. Em Cuiabá por exemplo quando não existia a urna eletrônica, quem era eleito em Cuiabá eram médicos, empresários. A urna tem uma transformação social. Então isso gerou nas pessoas uma desconfiança muito grande.”

Sobre os boatos que ocorreram nas redes sociais durante o período de votação neste domingo (7), ele esclareceu cada caso. Sobre o vídeo que supostamente alguns eleitores relatam que na votação para o cargo de presidente eles apertavam a tecla 1 e automaticamente aparecia o número 13, ele explica que o vídeo que está circulando é uma fraude. “O vídeo foi analisado minuciosamente pelo TRE e TSE de Minas Gerais e foi constatado que o vídeo foi manipulado para tentar ludibriar as pessoas. No site do TRE e TSE esta detalhada a verificação passo a passo do vídeo e a explicação de como a manipulação foi feita.” Afirma

Sobre as reclamações de alguns eleitores de que a foto do candidato não aparecia na tela antes de confirmar o voto, ele pontua “Especificamente desse caso onde algumas pessoas relatam que apertavam 17 e não apareciam a foto. A pessoa chegava lá querendo votar no Bolsonaro, então a pessoa na pressa apertava 1 e o 7 e já apertava em confirma, a foto não aparecia porque votou muito rápido, então não dava tempo de aparecer a foto na urna, mas as pessoas podem ficar tranquilas que o voto foi sim confirmado e computado, desde que ela tenha acertado o 17.” E enfatiza “O problema está no eleitor e não no aparato.”

Outro problema muito relatado pelo eleitores e que causou grande desconforto nessa eleição, foram as longas filas e muito tempo de espera. Ele esclarece que o a maior parte dos problemas se deu as pessoas que não levaram a “colinha” e tiveram dificuldade em lembrar dos números de todos os candidatos “as pessoas não levaram a colinha, eram 25 teclas para apertar, então muitas pessoas paravam a votação para tentar lembrar o número dos candidatos, para procurar os números nos cartazes nos locais de votação. Outro fator que colaborou para essa demora foi porque muitas pessoas tiveram dificuldade em ter a biometria reconhecida, por desgaste da própria digital, outras não levaram documentos, isso tudo provocou muitos atrasos nos locais de votação.” Afirmou.
 
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