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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Selma chama ‘fake news’ de canalhice e diz que foi vítima de ação maliciosa em denúncia de Caixa 2

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Selma chama ‘fake news’ de canalhice e diz que foi vítima de ação maliciosa em denúncia de Caixa 2
Durante a comemoração por sua vitória para o Senado, a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) voltou a negar o conteúdo da denúncia de caixa 2. Com discurso duro, a senadora eleita afirmou que Sebastião Carlos é um ‘laranja’, que os jornalistas agiram de forma maliciosa, e que as 'fake news' foram "canalhice de quem sabe que vai perder". 


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“Não tenho denúncia de caixa 2. Esse Sebastião Carlos foi um laranja que fez isso pra me escandalizar na última semana da campanha. Não existe Caixa 2 antes da campanha. Aqueles gastos ali, embora a imprensa maliciosamente tenha computado como Caixa 2, e ele tenha feito aquilo com essa referência, aquilo ali nunca vai poder ser considerado Caixa 2. Primeiro porque foi antes da campanha, segundo porque foi com cheque nominal. Ninguém faz caixa 2 dessa forma, caixa 2 não é isso”, declarou.

Selma foi denunciada pelo Ministério Público Eleitoral no último dia 3 de outubro. O MP enviou parecer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) pedindo a cassação do  registro da candidatura de Selma,  além da quebra do sigilo bancário e, em caso de vitória, que fosse barrada a diplomação e aplicada sanção de inelegibilidade pelo prazo de oito anos por crime de abuso de poder econômico. 

O MPE decidiu fazer os pedidos, na data de 29 de setembro,  após solicitar a inclusão na ação de investigação judicial eleitoral movida pelo advogado e também candidato a senador Sebastião Carlos Gomes de Carvalho (Rede). Selma, no entanto, afirmou ser vítima de armação.

As solicitações foram assinadas pela procuradora Cristina Nascimento de Mello,  que defendeu, ainda, ao pedir que a punição por abuso de poder econômico seja extensiva  ao primeiro suplente, o produtor rural Gilberto Possamai, e a segunda suplente, a ex-assessora Clerie Fabiana Mendes.

Sebastião Carlos pediu que fosse investigada a suspeita de gastos ilícitos e abuso de poder econômico da ex-magistrada após o publicitário Júnior Brasa mover uma ação monitória cobrando cerca de R$ 1,2 milhão da pré-campanha e até mesmo na campanha com marketing.

A então candidata ao Senado em Mato Grosso vinha realizando pagamentos desde abril deste ano, que totalizavam R$ 700 mil, utilizando cheques de sua conta pessoal, conduta que é vedada pela Justiça Eleitoral. 

Com base na ação monitória proposta por Júnior Brasa, uma denúncia foi oferecida ao Ministério Público Eleitoral, com cópias dos cheques pessoais utilizados por Selma, além do contrato firmado entre ela e a Genius e e-mails trocados com o publicitário, que comprovam a relação entre a juíza aposentada e a agência fora do período que é permitido pela legislação eleitoral.

Após a divulgação do pedido, a candidata Selma Arruda concedeu uma coletiva na segunda-feira, 1 de outubro, onde afirmou que iria colocar o sigilo bancário de sua campanha à disposição. Ela sustentou que na verdade estava sendo vítima de extorsão, disparou acusações contra adversários  e negou qualquer prática ilícita. 

Selma foi a candidata ao Senado mais votada e foi eleita junto a Jayme Campos (DEM). Ela afirmou, ainda, que sua campanha foi rondada por 'fake news', o que analisou como 'canalhice de quem sabe que vai perder'. "É uma canalhice, é um crime, infelizmente, e nós temos que tomar providências mais enérgicas lá no Senado com relação a esse tipo de coisa. Porque a vítima de fake news não foi a Selma. A vítima de fake news foi o povo que acreditou nelas", finalizou. 
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