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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Marioneide descarta filmar alunos em MT e vê carta do MEC como contrária aos princípios democráticos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Marioneide descarta filmar alunos em MT e vê carta do MEC como contrária aos princípios democráticos
Uma carta enviada pelo ministro da educação professor Ricardo Vélez Rodríguez às escolas do Brasil causou um ‘alvoroço’ no início desta semana. No comunicado, ele pedia que fosse lida no primeiro dia do ano letivo uma frase que continha o slogan do atual governo ‘Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos’. Nesta quarta-feira (27), a secretária de educação de Mato Grosso, Marioneide Kliemaschewsk, afirmou que as escolas da rede estadual não vão adotar o procedimento, que ela acredita que “vai contra os princípios da democracia e desrespeita a autonomia das escolas”.


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A carta foi enviada pelo ministro na segunda-feira (25). Nela, ele pedia que fosse lido nas escolas, no primeiro dia letivo, o seguinte trecho:

“Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”.

Além disso, Ricardo pedia que os funcionários da escola ficassem perfilados diante da bandeira do Brasil e que fosse executado o Hino Nacional. Por fim, solicitou também que um representante da escola filmasse (com aparelho celular) trechos curtos da leitura da carta e da execução do hino. 

A repercussão foi negativa e, na terça-feira, o ministro midificou a carta, retirando o slogan. Marioneide afirma que “a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso informa que não foi comunicada oficialmente. No entanto, se posiciona contrária a tal ação e informa que as escolas da rede estadual não vão adotar tal procedimento, pois acredita que ao invés de fazer pactos político-partidários, é importante que se faça pactos pela melhoria da qualidade do ensino e do aprendizado”.

Além disso, afirmou que as escolas do estado já trabalham questões relacionadas à ética, cidadania e civismo, e têm o costume de cantar o hino nacional durante a acolhida aos alunos, “mas isso é feito de forma espontânea e sem imposição alguma”.
Por fim, a secretária afirmou que não vai permitir “a gravação de vídeos com alunos no ambiente escolar e nem mesmo a leitura de cartas que pregam ideologia político-partidárias”.
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