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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Mendes apoia Fávaro ao Senado e vê cassação de Selma difícil de ser revertida

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mendes apoia Fávaro ao Senado e vê cassação de Selma difícil de ser revertida
Se confirmada a cassação da senadora Selma Arruda (PSL) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que lançou seu nome ao cargo na última quinta-feira (11), disputará as eleições suplementares com a chancela do governador Mauro Mendes (DEM). Juntos no pleito passado, no qual o social democrata terminou em terceiro lugar, Fávaro recebeu a garantia de apoio de Mendes em caso concreto de novas eleições, o que na opinião do governador é muito provável de acontecer, tendo em vista o resultado do julgamento que cassou Selma no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso.


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“Nós temos que respeitar a decisão em instância final, mas com uma votação de 7 a 0 aqui, eu acredito que o Judiciário o fez em cima de fatos e dados - que eu não conheço -, mas eu reputo, para ter uma votação de 7 a 0, deve ter fatos realmente robustos e irrefutáveis. E ocorrendo realmente o transito em julgado dessa cassação e uma nova eleição, o Fávaro é seguramente um grande candidato, porque teve uma performance muito boa nas eleições anteriores, teve o meu apoio lá e tem todas as condições de ter o nosso apoio. Não vejo porque mudar isso, não tem nenhum fato que mudaria”, disse o governador, nesta sexta-feira (12).

Selma Arruda teve seu mandato cassado, por unanimidade no TRE, na última quarta-feira (10). O desembargador Pedro Sakamoto, relator do caso, votou para que Carlos Fávaro ocupasse o cargo até que um novo senador fosse escolhido nas urnas. Porém os seis membros restantes do Pleno divergiram neste ponto, fazendo com que o cargo fique vago até o final das novas eleições.

Em coletiva de imprensa, um dia após o julgamento, Fávaro oficializou sua candidatura, elogiou a postura do TRE, mas avaliou que Mato Grosso pode ficar no prejuízo com a determinação de um possível novo pleito.

“Fiquei muito feliz com a decisão da Justiça que foi feita com a cassação, com os ilícitos praticados na eleição de 2018. O doutor Sakamoto percebeu, levou isso, e nós entendemos que os outros membros estavam voltados para a questão eleitoral. Não estou aqui pra querer assumir ou fazer um revanchismo, ou assumir a vaga de Senado pela via judicial, mas Mato Grosso, e nenhum outro Estado da Federação, pode ficar sem um senador. É inadmissível isso, pela constituição", argumentou o ex-vice-governador.

Fávaro atualmente dirige o Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat), em Brasília, e conduz as articulações políticas do Governo Mauro Mendes na Capital Federal. De acordo com o governador, seu grupo político – apesar do lançamento da candidatura de Fávaro – ainda não se reuniu para debater a questão. E, portanto, o apoio à Fávaro é um posicionamento, até o momento, pessoal.

“Não houve nenhuma discussão de grupo político. A decisão foi proferida recentemente, nós não vivemos aqui só para pensar em política. Ela faz parte do dia a dia, mas a principal política que nós fazemos aqui é administrar o Estado focado em resultados. Então, a política eleitoral ela está nesse momento em quarto ou quinto plano. Eu emiti a minha opinião com relação a isso. Eu vejo que ele teve o meu apoio, o apoio de muitos mato-grossenses, teve uma excelente votação e do meu lado eu não tenho nenhum motivo para retirar dele esse apoio. Então ele terá sim grandes chances de ser o nosso candidato”, reforçou.

Questionado se o apoio a Fávaro não poderia colidir com uma possível candidatura própria de seu partido, Mendes ponderou que o Democratas ainda não discutiu o tema. Nos bastidores, o nome do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), começa a ganhar força. O deputado, no entanto, nega a pretensão.

“Eu tenho no dia a dia, todo dia a cada minuto, dezenas de decisões que eu tenho que tomar baseado em fatos reais e concretos. Então eu não tomo decisões e nem profiro opiniões baseado em conjecturas e em possibilidades. Eu sempre tive esse comportamento e vou procurar ter hoje mais do que nunca por causa da responsabilidade do cargo que eu ocupo”, pontuou o governador.
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