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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Com salário de R$1 mil e sem receber, trabalhadores da limpeza da UFMT ameaçam greve

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Com salário de R$1 mil e sem receber, trabalhadores da limpeza da UFMT ameaçam greve
Os trabalhadores terceirizados que fazem a limpeza da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) podem entrar em greve nos próximos dias. Eles afirmam que não receberam ainda a remuneração de março, e contam com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf) da instituição.


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“Os trabalhadores da limpeza recebem as menores remunerações da UFMT, é um salário mínimo. São companheiros que não possuem outra fonte de renda e dependem deste valor para sustentar a família. É mil reais para contas de energia elétrica, água, alimentação, remédios, e transporte. Um dia de atraso é aprofundar o caos financeiro destes trabalhadores. Vemos com muita tristeza e indignação este cenário de atraso. O Sintuf dará todo o apoio possível e cobrará resposta da administração da universidade”, destaca a coordenadora administrativa do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.
 
Ainda de acordo com a assessoria do Sintuf, os trabalhadores denunciaram que a reitoria estaria escolhendo quais empresas pagaria, e quais ficariam sem receber, e que esta seria uma decisão administrativa.
 
“A UFMT está sem recursos. O governo Bolsonaro cortou todo o recurso de custeio, e esse corte atinge justamente os mais pobres, as pessoas que trabalham na limpeza e segurança. O que assusta é o silêncio da Reitoria que concordo com os cortes”, comentou um trabalhador que pediu para não ser identificado.
 
Uma reunião junto a Sindicato de todos os trabalhadores terceirizados de Mato Grosso (Seeac) acontece ainda para esta quarta-feira (17). Eles devem avaliar a necessidade de greve cobrando o pagamento de salários. A administração da UFMT já foi oficiada pelo Sintuf sobre a situação.

A UFMT deverá se posicionar sobre o caso por meio de assessoria. 
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