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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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por 24h

Professores protestam na porta da Seduc e aprovam paralisação das atividades

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Professores protestam na porta da Seduc e aprovam paralisação das atividades
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) realizou manifestação em frente à Secretária de Educação Estadual (Seduc), na tarde desta quarta-feira (24), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. A categoria optou por parar as atividades por 24 horas, podendo deflagrar greve geral na assembleia marcada para o próximo dia 20 de maio. O sindicato pede melhores salários e a convocação dos aprovados em concurso público. Cerca de 400 mil alunos da rede estadual poderão ficar sem aula.


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Um dos diretores do Sintep, Henrique Lopes Nascimento, contou ao Olhar Direto que a categoria cobra os direitos assegurados por lei e que a paralisação e uma possível greve geral são uma forma de advertir o governo. “Essa é uma paralisação de 24h de advertência ao Governo do Estado do que pode vir a acontecer no dia 20 de maio, que é quando a categoria terá uma nova Assembleia Geral, com indicativo de greve geral das atividades. Caso o governo do Estado não respeite os trabalhadores e não assegure a política da dobra do salário e não resolva a questão dos aprovados no concurso público, iremos parar as atividades”, afirma.


 
Henrique afirma que não cabe aos servidores a culpa pela situação financeira do Estado de Mato Grosso. “Não da pro governo falar em calamidade em um Estado que concede de iniciativa fiscal. Só aqui no Estado quase R$ 4 bilhões de reais, não dá para falar em calamidade em um Estado que só de Lei Kandir por exemplo, para esse ano, está previsto quase R$ 7 bilhões de reais. Somada essas duas da praticamente 50% daquilo que é o orçamento do Estado. O governo não nega que houve crescimento econômico no Estado, mas ao mesmo tempo ele quer colocar na conta do servidor o problema do Estado, dizendo que a folha de pagamento cresceu quase 700%, mas ele não fala que o Estado está deixando de arrecadar pra poder assegurar as políticas públicas. Então o vilão dessa história não é o servidor público. Esse governo precisa ter coragem, ele precisa saber exatamente onde ele precisa atacar. As coisas estão claras, mas ele não quer enxergar porque ele prefere governar para essa pequena minoria. Mato grosso tem perfeitas condições de valorizar seus servidores, basta que o governo entenda o que que é prioridade.”.


 
O deputado estadual Ludio Cabral (PT), participou da mobilização e apontou a importância do movimento para que a classe consiga o que lhe foi assegurado por Lei. “Nós temos um governo que tem outro compromisso. O compromisso do governador é com os bilionários, com os muitos ricos, é por isso que é essencial mobilizações como essa hoje. Paralisando a educação no Estado para denunciar as precárias condições de trabalho, para denunciar as ameaças que sofrem as duras penas e com muita luta”, afirmou.
 
O deputado ainda pontou algumas reinvindicações da categoria. “Pelo respeito a legislação eu assegura a Revisão Geral Anual (RGA) no Estado, para acabar com escalonamento nos pagamentos de salário, para acabar com os atrasos e pagar os salários em dia, para segurar o cumprimento da legislação que garante aos trabalhadores da educação a dobra do valor real da remuneração até 2023, que é uma Lei que foi aprovada depois de muita mobilização em 2013 e contra essas propostas que estão transitando no congresso nacional como a reforma da previdência, ameaça da estabilidade do serviço público. Tudo isso são pautas que levaram a essa mobilização e a aprovação da paralisação”, diz.
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