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Reestruturação da sigla

Max Russi diz que aguarda desfiliação de vereadores para decidir apoio do PSB a Emanuel Pinheiro

30 Abr 2019 - 14:14

Da Redação - Érika Oliveira/Da Reportagem Local - Carlos Dorileo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Max Russi diz que aguarda desfiliação de vereadores para decidir apoio do PSB a Emanuel Pinheiro
O PSB em Mato Grosso inicia forte processo de renovação a partir do 2º semestre deste ano. Atualmente com três vereadores eleitos pela sigla, Cuiabá deverá ser uma das cidades mais transformadas pela reestruturação, crucial para a definição de apoio ou não ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que ainda não anunciou se vem à reeleição. De acordo com o presidente estadual do partido, deputado Max Russi, a sigla aguarda posicionamento dos parlamentares, que informaram previamente intenção de desfiliar.


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“O Misael tem convite do PTB e o Gilberto do DEM. Não quero que eles saiam, mas acredito que isso vai acontecer mesmo. [O apoio] Vai depender de como for. Por exemplo, se o Misael sair dificulta mais uma composição com o Emanuel. Se o Misael ficar, ele hoje defende o Governo. O Gilberto, se ele ficar no partido, ele não caminha com o Emanuel. Então, vai depender muito disso. Eu acho que o melhor projeto é ter candidatura [própria]. Mas para ter candidatura é preciso ter nome consistente. Hoje nós não temos”, considerou Max Russi.

O PSB deixou o comando da Capital com o fim do mandato de Mauro Mendes (DEM), atual governador. Ao longo dos anos, uma série de conflitos com o Diretório Nacional do partido provocou reviravolta na sigla, que perdeu seus principais quadros para o Democratas.

Na época, os dois deputados federais pelo partido, Fábio Garcia – hoje no DEM – e Adilton Sachetti – que migrou para o PRB – votaram a favor da Reforma Trabalhista de Michel Temer (MDB), contrariando orientação da Executiva Nacional do PSB, que decidiu pela expulsão de todo o diretório do partido em Mato Grosso.

Além de Garcia, Sachetti e Mauro Mendes, foram destituídos também, de uma só vez, os deputados Eduardo Botelho, Mauro Savi, Oscar Bezerra e Adriano Silva. Da mesma forma, Carlos Siqueira – presidente do partido – também dissolveu os diretórios de Mato Groso do Sul, Ceará e Roraima, outros estados cujo PSB também é liderado por deputados federais que votaram a favor da Reforma Trabalhista.

Depois de um período sem Diretório em Mato Grosso, o PSB passou pelas mãos de Valtenir Pereira e, por fim, voltou para Max Russi, único político do grupo de Garcia que não deixou a sigla.

Mirando 2020, Russi crê, apesar de todas as transformações, que o PSB tenha um bom desempenho e dispute a Prefeitura de pelo menos 50 municípios. “A gente tem acompanhado muito nossos candidatos, que estão liderando pesquisas. Tanto eu quanto o dr. Eugenio, que é outro deputado pelo partido, temos andado bastante procurando quem quer se filiar no PSB, estamos construindo diretórios ao invés de comissões provisórias, o que é um avanço. O PSB vem bastante forte”, disse.
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