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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Corte anunciado por Bolsonaro pode afetar RU indiretamente; preço da refeição sobe no 2º semestre

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Corte anunciado por Bolsonaro pode afetar RU indiretamente; preço da refeição sobe no 2º semestre
O Restaurante Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) irá passar por uma nova alteração no preço. A partir de agosto deste ano o valor da refeição sairá de R$ 2,00 para R$ 2,50 para os estudantes que não se encontram em situação de vulnerabilidade social. Os que se enquadram continuarão se alimentando sem custo algum.


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A reitora Myrian Serra explicou ao Olhar Direto que a elevação foi proposta ano passado, após realização de um estudo. De acordo com ela, o RU pode ser afetado também pelo bloqueio de 30% na verba das instituições de ensino federais, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), na semana passada.
 
“O Restaurante Universitário poderá ser afetado indiretamente. O contrato com a empresa provavelmente será mantido. Estamos preparando uma nova licitação, principalmente no Câmpus de Cuiabá, mas se nós rompermos um contrato com a energia e com a água, mesmo que tenha condição de alimentação, não poderá ser servido no restaurante”, afirmou.

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Com o corte que representa R$ 34 milhões para a UFMT, várias áreas serão afetadas, inclusive a de serviços de manutenção e funcionamento da universidade que sofreu um corte de 38%. “A partir do momento que se bloqueia o orçamento, não teremos mais condições de honrar nossos compromissos. É muito provável que alguns contratos deixarão de ser pagos pela UFMT e automaticamente os serviços deixarão de ser realizados”, disse a reitora.
 
A UFMT oferece atualmente 113 cursos de graduação, sendo 108 presenciais e cinco na modalidade a distância (EaD), em 33 cidades mato-grossenses. São cinco Campus e 28 pólos de EaD. Na pós-graduação, são 66 programas de mestrado e doutorado. A instituição atende 25.435 mil estudantes, distribuídos em todas as regiões de Mato Grosso.

Aumento no RU

Ano passado, a proposta de aumento gerou uma greve de 65 dias. As aulas retornaram no dia 25 de junho. Uma decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) do dia 18 de junho, revogou a suspensão do calendário acadêmico no primeiro semestre do ano de 2018.

Os estudantes aprovaram a greve, em assembleia estudantil, no dia 8 de maio. Porém, a suspensão do calendário só foi aprovada no dia 14 de maio pelo Consepe, com data retroativa ao dia 20 de abril, em apoio ao movimento dos estudantes que lutam contra o aumento dos preços do RU. 

As unidades do RU, nos cinco Câmpus, funcionavam com os valores de R$ 0,25 para café da manhã e R$ 1,00 para almoço e jantar, porque os valores eram subsidiados pela instituição em mais de 90% para estudantes.
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