O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) criticou duramente a maneira como o ex-governador Pedro Taques (PSDB) administrou o Estado nos últimos quatro anos. De acordo com o parlamentar, o modelo "socialista" que o tucano aplicou em sua gestão resultou na grande crise que seu sucessor Mauro Mendes (DEM) está enfrentando.

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“O Pedro Taques é um socialista. Ele nunca foi democrata e nunca foi de direita. Viram a situação em que nosso Estado ficou e falo isso na cara dele. Ele pegou o Estado com R$ 800 milhões de dívida, politicou, não fez nada e largou o Estado com R$ 4 bilhões de dívida, sem poder pagar o último mês quando largou a folha de pagamento”, disse o deputado durante ato de filiação do PSL em Campo Verde, no último final de semana.

“Para se reeleger, para se perpetuar no Poder, inchou o Estado de tal maneira que 74% de tudo que o Estado arrecada é para pagar o funcionalismo público. Se o Mauro continuar assim, a Lei de Responsabilidade Fiscal pega ele”, afirmou.

Apesar da crítica, o PSL de Mato Grosso, sob o comando do ex-deputado federal Victório Galli, fez parte do arco de aliança com o PSDB de Pedro Taques em 2018, chegando inclusive a lançar a juíza aposentada Selma Arruda na chapa majoritária ao lado do também candidato ao Senado, Nilson Leitão.

A parceria política acabou sendo desfeita no decorrer da campanha e Selma e Barbudo se distanciaram da coligação, ambos assumindo uma candidatura independente, mesmo com o PSL andando junto com o PSDB.

Enfraquecido, Taques acabou ficando em terceiro lugar em sua tentativa de reeleição, com mais de 500 mil votos atrás do governador eleito, Mauro Mendes.

Já Barbudo, que assim, como Selma, surfaram na onda Bolsonaro, foram eleitos como os candidatos a deputado federal e senadora mais votados do Estado.