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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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16 HORAS DE TRABALHO

Restos mortais de mulheres estavam enterrados em fossa séptica

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Restos mortais de mulheres estavam enterrados em fossa séptica
Foram 16 horas de trabalho da equipe do Grupo de Atuação em Perícias Especiais, para localização dos restos mortais de Benildes Batista de Almeida, de 39 anos, e Talissa Oliveira Ormond, de 22 anos, enterradas no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. A primeira ossada já havia sido localizada na segunda-feira (13), e a segunda aconteceu nesta terça-feira (14). Ambos estavam em uma fossa sétpica. 


A segunda ossada foi encontrada há três metros de profundidade, após a realização de uma escavação mais profunda com uma retroescavadeira, no mesmo local aonde havia sido localizado o primeiro corpo.  

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O Grupo de Atuação em Perícias Especiais (Gape), da Perícia Oficial e Identificação Técnica atuou em conjunto com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na ocorrência. A equipe, formada por dois peritos criminais, e uma técnica em necropsia, realizou as buscas e retirada dos ossos. De acordo com os profissionais, os corpos foram ocultados dentro de uma fossa séptica que havia sido construída pelo suspeito.


Vítimas: Benildes e Talissa. 

Segundo o perito criminal Daniel Soares, as buscas pelos corpos se iniciaram no interior da residência e foram direcionadas para a área externa após a confissão do suspeito sobre o local aonde havia enterrado a primeira vítima.

A indicação de que os corpos poderiam estar neste local também foi constatada através de denúncia anônima obtida durante o curso da investigação e após a observação da característica de compactação do solo em que estava construída a calçada, indicando que ela havia sido alterada.

Os corpos estão sendo examinados pela Gerência de Antropologia da Diretoria Metropolitana de Medicina Legal para apuração da causa da morte e extração de material genético para o exame de identificação genética, que será realizado pela Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec. Após o procedimento de identificação os corpos serão liberados para os familiares.

GAPE

O Grupo de Atuação em Perícias Especiais é formado por 16 profissionais de diferentes especialidades para, juntos, analisar e ponderar sobre todos os vestígios encontrados nos eventos, correlacionando-os e, a partir das conclusões obtidas, melhor nortear as investigações em curso, respeitando as jurisdições e instituições envolvidas.

A escolha dos profissionais do Gape que atuarão em cada ocorrência é feita pela coordenação do grupo, conforme a complexidade e natureza do caso. Nesta operação, foram escolhidos dois peritos criminais, sendo uma da área de engenharia legal e outro de local de crime, e uma técnica em necropsia.
 
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