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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Acusado vive em Cuiabá

DNA de cuiabano acusado de matar enteado em Portugal é encontrado em luvas junto ao corpo

Foto: Reprodução

DNA de cuiabano acusado de matar enteado em Portugal é encontrado em luvas junto ao corpo
O DNA do cuiabano  Joaquim Lara Pinto, acusado de assassinar o próprio enteado, Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto em 2016, a 100 metros de casa, em Portimão (Portugal), foi encontrado em luvas de látex que estavam junto ao corpo da vítima. A informação foi confirmada ao Olhar Direto pelo advogado Pedro Proença, que patrocina a defesa do pai da vítima. Segundo ele, as provas apontam que o mato-grossense é o responsável pelo homicídio.


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Ao Olhar Direto, Pedro Proença explicou que luvas de látex, utilizadas no crime, foram encontradas, no dia do crime, junto ao corpo de Rodrigo Lapa. O material foi analisado pela perícia, que apontou a presença de DNA do cuiabano nelas.
 
A defesa teve acesso nesta quinta-feira (16) a todo o processo. “Para lá do horror inerente às fotografias tiradas da vítima no local do crime e na autópsia médico legal, só por si reveladores da tremenda brutalidade dos fatos, os advogados do pai da vítima foram confrontados com provas obtidas pela Polícia Judiciária (PJ) de Portimão que apontam sem qualquer margem de dúvida para o referido Joaquim Lara como o autor do homicídio”.
 
Por conta disto, a defesa peticionou à Procuradora Geral da República uma petição pedindo intervenção urgente junto as autoridades judiciarias brasileiros para que promovam, de forma urgente, acusação contra Joaquim Lara pelo crime de homicídio qualificado. Além disto, requereu a nomeação de um representante especial para acompanhar o processo no país e informar a PGR de Portugal sobre o desenvolvimento do processo.
 
“Só assim, se poderá assegurar a realização da justiça que tarda para um jovem português vitima de um crime brutal”, pontuou o advogado Pedro Proença.
 
Em setembro de 2017, Joaquim se apresentou na Interpol. Porém, o advogado dele, Raphael Arantes, explicou ao Olhar Direto que ele permaneceu em silêncio durante todo o depoimento. “Foi apresentado um laudo de um médico psiquiatra, que aponta que meu cliente encontra-se impossibilitado de prestar depoimento”.
 
O laudo aponta que o cuiabano está “sem discernimento”. A defesa ainda ressalta que irá aguardar o andamento processual e lembra que desde o início, Joaquim se apresentou espontaneamente à Polícia Federal: “O único interesse é esclarecer a situação e demonstrar a sua inocência no caso”.

A reportagem tentou contato com a defesa do cuiabano, mas a ligação não foi atendida.

O caso
 
O cuiabano Joaquim de Lara Pinto é alvo de investigação da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal que apura a morte do enteado dele, Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto a 100 metros de casa, em Lagoa, após uma semana de desaparecimento. O mato-grossense já tinha as passagens para o Brasil compradas um mês antes da morte do adolescente. Segundo a imprensa local, ele é apontado como o principal suspeito.
 
De acordo com as informações da imprensa local, o adolescente desapareceu no dia 22 de fevereiro de 2016, mesmo dia em que Joaquim retornou ao Brasil. Rodrigo Lapa foi encontrado com as mãos amarradas e uma corda atada ao pescoço. Segundo a mãe do garoto, Célia Barreto, o cuiabano já havia marcado a viagem há um mês.
 
Exames complementares divulgados pela Polícia Judiciária de Portugal apontam que o jovem Rodrigo Lapa, de 15 anos, foi morto por estrangulamento mecânico, provavelmente pelo braço de seu padrasto, o cuiabano Joaquim Lara Pinto. Depois se contradizer em vários depoimentos e alegar que padrasto e enteado tinham uma boa relação, a mãe do adolescente, Célia Lapa, confessou ter presenciado a agressão sofrida por Rodrigo e ouvido seus gritos no dia do assassinato.
 
Após uma discussão, Joaquim teria se escondido e esperado o adolescente sair do quarto para agarrá-lo pelo pescoço e arrastá-lo para a cozinha da casa onde viviam, mantendo-o imobilizado. De acordo com a imprensa portuguesa, a mulher alegou não ter contado isto à polícia antes por medo de que Joaquim fizesse alguma coisa contra ela ou contra a filha que tem com ele, que na época tinha seis meses. Mesmo assim, a mulher teria mantido contato por telefone com o companheiro após o crime.
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