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Sábado, 20 de abril de 2024

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após doze dias

Filha de ex-secretário mantida em cárcere privado retorna à rotina, mas deve fazer acompanhamento psicológico

Foto: Rogério Florentino / OD / Reprodução

No detalhe: o suspeito Breno Pereira Alves

No detalhe: o suspeito Breno Pereira Alves

A filha do ex-secretário de Estado, Luiz Antonio Pagot, V.O.P., que foi agredida e sofreu violência sexual e também foi mantida em cárcere privado pelo empresário Breno Pereira Alves, tem tentado retornar, aos poucos, a sua rotina normal. De acordo com a família, V.O.P. já está fisicamente bem, mas psicologicamente ainda está abalada. Ela deve começar a fazer acompanhamento psicológico nesta quarta-feira (22).

 
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Consta do boletim de ocorrências que os dois namoraram durante um ano, mas estavam separados há seis meses. Porém, no dia 04 de maio deste ano, o empresário teria entrado em contato com ela, que aceitou se encontrar com ele. Os dois foram até a casa do acusado, onde conversaram bastante e reataram.
 
Quando a mulher teria pedido para ir embora o empresário teria se irritado e começado a agredi-la. A mulher foi agredida com tapas pelo corpo e chutes no braços e pernas. Além disto, o empresário teria mordido as costas dela e a violentado.

Mesmo após a sessão de espancamento, a filha do ex-secretário foi impedida de deixar a casa e mantida sob cárcere privado. Apenas quando uma amiga ligou no celular dela, atendido pelo agressor, é que ela conseguiu ajuda.
 
A família da vítima disse que, como já se passaram 12 dias desde o episódio, fisicamente ela já está bem. No entanto, afirmam que psicologicamente ela ainda está abalada. V.O.P. deve começar a fazer acompanhamento psicológico a partir de amanhã (22).
 
Ao Olhar Direto a família ainda afirmou que está dando todo o apoio à vítima e fazendo de tudo para que ela consiga retornar à sua rotina normal, dizendo que ela, inclusive, já voltou ao trabalho. A vítima não quis dar declarações.
 
Com relação ao paradeiro de Breno, a família disse que preferiu deixar nas mãos da Justiça. A única ação que V.O.P. tomou foi a de ir, no dia seguinte ao ocorrido, à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, onde prestou depoimento e fez exame de corpo de delito.
 
Já há um mandado de prisão expedido em nome de Breno, conforme informações do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), porém, ainda pendente de cumprimento. O processo está sendo acompanhado pelo Ministério Público e segue em segredo de Justiça.

O Olhar Direto tentou entrar em contato com Breno, pelos telefones dados por ele à polícia, e registrados no boletim de ocorrências. Em um deles um homem atendeu, mas disse não se tratar de Breno. O outro não foi atendido. A reportagem ainda tenta localizar a defesa do suspeito.
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