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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Com equilíbrio nas contas, Emanuel diz que Cuiabá está preparada para ficar fora da reforma da previdência

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Com equilíbrio nas contas, Emanuel diz que Cuiabá está preparada para ficar fora da reforma da previdência
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garantiu que sua gestão tem se preparado e que Cuiabá não terá graves problemas financeiros, no caso de os estados e municípios serem excluídos definitivamente da reforma da previdência, que atualmente está sendo discutida no Congresso Nacional.


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De acordo com Pinheiro, Cuiabá está com as contas equilibradas e que dois fundos estão sendo mantidos para não deixar que os servidores aposentados fiquem dependendo das indefinições de Brasília (DF).

"Em Cuiabá nós temos um equilíbrio. Temos duas vertentes que é o fundo previdenciário e o fundo financeiro. No previdenciário temos R$ 280 milhões em caixa e isso não causa problema porque este dinheiro é sagrado. Ele garante toda a tranqüilidade do sossego. O fundo financeiro, que é de servidores mais antigos é que sofre, que dá um impacto maior na hora do aporte por parte do município, mas nós estamos ajustando”, explicou o prefeito.

O emedebista, no entanto, defendeu que haja uma discussão maior sobre o caso e apoiou a inclusão dos municípios e estados nos ajustes do texto, para que Cuiabá não precise sacrificar alguns de seus investimentos no futuro.  

“Não é uma situação desesperadora, mas é uma situação que a gente não pode ficar a margem desse processo de discussão no cenário nacional e penso em jamais penalizar mais o servidor. Conseguimos nos manter, mas o aporte vai sempre sacrificar a fonte 100 e a capacidade inclusive, de investimento do município. Teríamos que cortar alguma coisa para manter o equilíbrio. Teríamos que estabelecer prioridades e por isso que é necessário uma discussão, buscar um meio termo que não penalize o servidor e que a União não se distancie da realidade dos estados e municípios”, osbservou.

Na semana passada, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), relator da Comissão Especial da Reforma da Previdência, apresentou seu parecer propondo algumas mudanças em relação ao texto do governo. Entre os pontos, ele retirou os servidores estaduais e municipais.

O texto deve ser encaminhado para o Plenário da Câmara já nas próximas semanas, onde será submetido a dois turnos de votação. Por ser uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma será aprovada se tiver no mínimo, os votos de 308 dos 513 deputados.

Caso seja aprovada, a reforma seguirá para o Senado e depois para a sansão do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL).
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