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Comissão do VLT irá indicar custo para finalizar obra e preço atualizado da passagem

14 Jul 2019 - 14:10

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Comissão do VLT irá indicar custo para finalizar obra e preço atualizado da passagem
A comissão formada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana em parceria com o Estado de Mato Grosso deverá apontar o valor necessário para finalizar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, o preço atualizado da tarifa e outros pontos relevantes para que o governador Mauro Mendes (DEM) tome a decisão se continuará ou não a tocar o projeto.


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“Quanto vai custar o VLT? A tarifa? De onde virá o dinheiro? Será que alguém está disposto a pagar mais imposto aqui para fazer esta obra? O governo federal tem condições de nos enfrentar? Isso tudo será apontado neste levantamento”, disse o governador nesta sexta-feira (12).
 
Mauro Mendes ainda pontua que os órgãos federais fazem parte do processo do VLT. “São financiadores desta obra, porque tem dinheiro público federal. Teremos que tê-los conosco para definir um futuro. Serão 120 dias para apresentar várias respostas, alternativas de solução, para que a decisão seja tomada aqui”.
 
A comissão foi formada após três reuniões realizadas em Brasília com as equipes dos governos estadual e federal. De acordo com o governador Mauro Mendes (DEM), as reuniões mostraram a necessidade de se encontrar uma solução para a situação, em parceria com o Governo Federal e órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União e Advocacia Geral da União.
 
A obra de mobilidade, que foi financiada com recursos federais para atender a Copa de 2014, não foi concluída até o presente momento, tendo passado duas copas do mundo e duas gestões e já consumiu mais de R$ 1 bilhão.
 
O governador ainda acrescentou que o problema envolvendo o VLT é muito complexo, pois existem três ações na Justiça contrárias às decisões que foram tomadas contra o modal e a execução da obra.
 
Além da demora no término da obra e as questões judiciais que permearam o contrato, outro fato grave envolvendo o VLT é o esquema de corrupção delatado pelo ex-governador Silval Barbosa à Procuradoria Geral da República.
 
“O colaborador combinou com o consórcio VLT que as propinas seriam pagas no montante de 3% do valor pago pelo Estado para o consórcio, cabendo ao consórcio efetuar os pagamentos dos retornos através das empresas pertencentes a João Carlos Simoni, pois esse prestava através de uma de suas empresas serviços para o VLT, dessa feita, o consórcio além de pagar os valores devidos pelos serviços prestados pelas empresas de João pagava um valor a maior referente à propina devida ao colaborador por cada medição realizada nas obras”, afirmou Silval Barbosa no Volume 1 da delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal.
 
O ex-governador, que detalhou todo o esquema de corrupção na obra do VLT, destacou que os “pagamentos das propinas eram efetuados conforme as medições e respectivos pagamentos do Estado perante o consórcio, pelo que o colaborador tem ciência todo o pagamento das propinas foram executados da forma citada (...)”, conforme trecho extraído da delação.
 
O governador Mauro Mendes havia anunciado no início do mês de junho que iria apresentar uma solução para o problema envolvendo o VLT em 30 dias, mas voltou atrás e garantiu que a resposta para esta pergunta que atormenta a baixada cuiabana desde 2014, será dada até o final deste ano, como prometeu em sua campanha.
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