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DIVIDA DE R$ 1,8 MILHÃO

Após corte de energia na UFMT e prejuízos em pesquisas, estudantes realizam ato público

16 Jul 2019 - 16:22

Da Redação - José Lucas Salvani / Da Reportagem Local - Fabiana Mendes

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Após corte de energia na UFMT e prejuízos em pesquisas, estudantes realizam ato público
Em razão da suspensão do fornecimento de energia elétrica na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) executado na manhã desta terça-feira (16), estudantes estão se organizando para um ato em frente ao Restaurante Universitário (RU) do câmpus de Cuiabá na quarta-feira (17), a partir das 9h. O ato foi anunciado no início da tarde nas redes sociais do Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Cuiabá.


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Ainda na tarde desta terça, o Diretório irá realizar uma reunião com os estudantes em sua sede, localizada em frente ao RU.

Na manhã desta terça-feira (16), a Energisa realizou o corte de energia na UFMT por conta de seis faturas atrasadas, sendo quatro referentes a 2018 e duas a 2019. A concessionária de energia já havia notificado duas vezes a unidade quanto a possibilidade de corte caso não fossem pagas as contas em atraso. Segundo nota divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), a dívida é de R$ 1,8 milhão.

Nas redes sociais, a ex-reitora da universidade, Maria Lúcia, se manifestou quanto a situação. “Trevas na UFMT, literalmente. Em razão dos cortes do orçamento das universidades pelo governo federal chegamos a está situação. Ações piores virão. Aguardem”. 
 

Alguns alunos já se sentem afetados pelo corte de energia. Hélio Carrará, que reside na Casa do Estudante, onde também houve a suspensão, conta ao Olhar Direto que os moradores não foram comunicados, seja pela UFMT ou pela Energisa. Entretanto, o discente afirma que a ação já era esperada por eles, devido às notificações feitas a universidade. 

"Tem geladeiras em todas as casas e em alguns quartos. Tem gente que vai perder comida. Quanto aos outros aparelhos, aqui é uma casa bem quente, então a gente não pode utilizar ventilador ou ar condicionado", explica.

Em março deste ano, o Governo Federal anunciou bloqueio de 30% no orçamento na educação. Para a UFMT, o corte é o equivalente a R$ 34 milhões. Em entrevista ao Olhar Direto, a reitora Myriam Serra já havia antecipado que se a ação não fosse revista, a universidade poderia ficar sem serviços básicos como água e luz.

Religação imediata

Por meio de nota, o MEC anunciou que irá tomar medidas para a religação imediata da energia elétrica nos quatro campi da UFMT. O ministério também aponta que na última quinta-feira (11), foi autorizado o repasse de R$ 4,5 milhões para a reitora, para que sejam quitadas as dívidas com a Energisa.

A nota também aponta que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, irá tomar medidas administrativas e judiciais para responsabilizar os envolvidos pela má gestão na unidade.
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