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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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CONFUSÃO NO LEGISLATIVO

Governador evita polêmica e diz que rejeição na Ager é problema dos deputados; Botelho viu ‘canalhice’

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Governador evita polêmica e diz que rejeição na Ager é problema dos deputados; Botelho viu ‘canalhice’
O governador Mauro Mendes (DEM) preferiu não se envolver na polêmica da rejeição do nome de Emerson Almeida de Souza para o cargo de diretor de transportes da Agência de Regulação dos Serviços Delegados (Ager-MT), feita pelo próprio Governo. A votação, que provocou duras reações do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), aprovou o nome de outro indicado do Governo, fato que foi destacado pelo chefe do Paiaguás.


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“Aquilo foi um problema, digamos assim, de natureza ‘intra corporis’ dentro da Assembleia Legislativa. O Governo fez uma indicação, lamentavelmente por um problema de entendimento deles, de quem indicou, de quem não indicou, de quem queria ou não queria, é que houve essa recusa. Mas o Governo está muito tranquilo, isso não tem nenhum óbice para que a gente possa fazer outra indicação. Isso faz parte da democracia. São interesses que legitimamente eles [deputados] manuseiam. O José Rodrigues é intimamente ligado a mim, trabalhou conosco na Prefeitura, e teve 17 votos”, ponderou o governador.

A indicação de Emerson foi rejeitada pelos deputados durante a sessão plenária da última quarta-feira (14), por 10 votos a 8. Já José Rodrigues, que foi secretário de Assistência Social de Cuiabá na gestão de Mauro Mendes e adjunto da Setas no Governo de Pedro Taques (PSDB), foi indicado para o cargo de diretor regulador de Ouvidoria da Ager. Este último teve seu nome aprovado por unanimidade.

Os dois haviam sido indicados por Mendes e já tinham sido sabatinados pela Assembleia Legislativa no início de julho. Na ocasião, Emerson Almeida já havia sofrido forte pressão dos deputados.

Oficialmente, os deputados atribuíram a rejeição de Emerson ao fato dele estar sendo investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE), por supostas irregularidades na licitação do transporte intermunicipal. Botelho, no entanto, discordou do argumento e classificou como “canalhice” a suposta articulação do deputado Max Russi (PSB) para conseguir derrubar a indicação.
 
A partir de agora, Mauro deverá indicar outro nome para a vaga na Ager que acabou não sendo preenchida. Questionado sobre a declaração de Botelho e se considera a votação um “recado” de sua base, o governador desconversou.

“Nós vamos estudar isso e certamente encaminharemos outro nome. O presidente Botelho é quem pode explicar o que ele quis dizer com isso”, pontuou.
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