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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Trabalhadores da limpeza da UFMT entram novamente em greve por tempo indeterminado

Foto: Assessoria

Trabalhadores da limpeza da UFMT entram novamente em greve por tempo indeterminado
Os trabalhadores terceirizados do setor de limpeza da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que prestam serviço para a empresa Presto, decretaram uma nova greve na quarta-feira (14), por atrasos nos salários e por não receberem o sacolão que devia ter sido entregue até o dia 2 de agosto. A entrega de 'sacolões' foi proposta pela Presto em reunião realizada na Secretaria Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para por fim a última greve, realizada há 15 dias. 


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"Estamos vivendo uma situação humilhante. Nossos salários são baixos, cerca de mil reais, não dá pra sustentar nossa família, pagar aluguel, água, energia, IPTU, nada. Mesmo assim nós gostamos de vir para UFMT e trabalhar, de cumprir com nossas obrigações, independente de todos os problemas. É uma falta de vergonha na cara da Presto não pagar o nosso salário", comentou uma funcionária da empresa que pediu para não ser identificada. 

Este é outro ponto relatado pela maioria dos trabalhadores, quase na totalidade composto por mulheres mães. "Não temos nenhum tipo de apoio para cuidar de nossos filhos, de levar eles no médico, ou seja, de ficar mofando no Pronto Socorro. A empresa simplesmente pressiona para não sairmos nunca do posto de trabalho. Quem cobra seus direitos é demitido". 

Na última greve, a empresa propôs negociar o reajuste inflacionário que devia ter sido pago em janeiro. "Até agora nada, são só promessas. Estamos sendo feitas de palhaças. Voltamos a trabalhar acreditando que iriam cumprir os acordos firmados na Secretaria do Trabalho, ou seja, com a presença da Justiça, mas mesmo assim nada acontece". 

"Todos que estão dentro da UFMT merecem respeito. É direito do trabalhador receber o seu salário. Não há educação sem higiene, sem o importante trabalho destas profissionais. Nós que também atuamos na universidade vemos com muita tristeza toda essa situação, e mais do que isso, nos colocamos lado a lado na defesa do direito destas companheiras", destacou a coordenadora de saúde do Sintuf, Marillin Castro.

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT) atua como parceiro nesta luta, a exemplo do DCE e Adufmat. O sindicato oficial da categoria é o Seeac. 
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