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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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AL PODE DERRUBAR

Ex-líder critica aprovação de contas de Taques e cobra isonomia do TCE com prefeituras

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Ex-líder critica aprovação de contas de Taques e cobra isonomia do TCE com prefeituras
O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), ex-líder de Pedro Taques (PSDB) e atual líder de Mauro Mendes (DEM) na Assembleia Legislativa, criticou a aprovação das contas do tucano pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Seguindo posicionamento da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o parlamentar comparou o tratamento dado a prefeitos, em situações semelhantes, cujas contas geralmente são reprovadas. Dilmar afirmou, ainda, que irá discutir uma eventual derrubada do parecer com a Mesa Diretora e as lideranças da Casa.


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“Nós não entramos nesse assunto ainda. Mas há prefeitos que por muito menos apontamentos tiveram suas contas reprovadas. Então, isso já é posicionamento inclusive da AMM. Eu, como municipalista, também quero que o mesmo tratamento dado nessas contas [do Taques] seja dado aos prefeitos. Nós vamos levar essa discussão a Mesa Diretora, aos líderes dos blocos, para que a gente analise em conjunto e veja qual posicionamento vamos ter em relação às contas do governador passado”, disse Dilmar.

As contas de Taques continham falhas apontadas como graves e gravíssimas, mas os conselheiros acataram o argumento do tucano de que sua administração foi duramente prejudicada pela crise econômica que o país enfrenta.

O próprio ex-governador participou da sessão extraordinária e fez sua defesa, que durou aproximadamente meia hora. Na ocasião, Taques disse que não conseguiu realizar todos seus sonhos e que cometeu erros por conta da crise, e por receber o Estado no limite de alerta da Lei da Responsabilidade Fiscal.

As contas de Taques foram aprovadas por unanimidade, apesar do parecer contrário da Secretaria de Controle Externo de Auditorias Operacionais (Secex) e do Ministério Público de Contas.

Em seu voto, acompanhado pelos demais, o relator do processo, conselheiro interino Isaias Lopes da Cunha, citou a ausência do recurso do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), a aprovação de leis de carreira por gestores anteriores a Taques, além de frustrações de receita.

O parecer do TCE baseará os deputados estaduais, que farão o julgamento final no Plenário da Assembleia Legislativa. Caso o ex-governador tenha contas reprovadas, ele pode ficar inelegível e ter seus direitos políticos suspensos.
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