Em discurso no Plenário do Senado nesta quarta-feira (4), a senadora Selma Arruda (PSL) comemorou a aprovação do empréstimo a concessão do empréstimo junto ao Banco Mundial, no valor de US$ 250 milhões para Mato Grosso e agradeceu ao presidente da casa de leis, Davi Alcolumbre (DEM-AP) por incluir a votação na pauta. De acordo com a parlamentar, o recurso ajudará o Estado a sair da crise.
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“Mato Grosso precisa sair dessa crise o quanto antes. Embora sejamos um celeiro do Brasil, talvez um dos estados que mais produz nesse país, a crise também nos atingiu graças a administrações anteriores que não cumpriram seu papel adequadamente. Fica aqui minha solidariedade ao governador do estado, Mauro Mendes, e meu agradecimento ao presidente desta casa por ter concordado em colocar na pauta de hoje essa votação”, disse a senadora, ao lado do governador Mauro Mendes (DEM).
A aprovação garante a contratação de crédito externo (PRS 84/2019), com respaldo da União, entre o governo do estado do Mato Grosso e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).
O empréstimo, segundo o chefe do Executivo, será assinado na próxima sexta-feira (06), em Brasília (DF), e ovalor integral será utilizado para o pagamento de outro empréstimo realizado junto ao Bank of América.
O Estado tenta desde o início deste ano, contrair o empréstimo para conseguir pagar a dívida com o Bank of América, firmada na gestão do ex-governador Silval Barbosa. A instituição estrangeira na época, comprou parte da dívida do Estado com a União, para aumentar a capacidade de endividamento de Mato Grosso e possibilitar a execução de obras, especialmente as voltadas para a Copa do Mundo de 2014.
O Governo de Mato Grosso deve atualmente US$ 250 milhões para o banco estrangeiro e o pagamento da dívida está sendo realizado em duas prestações de R$ 153 milhões por ano, até 2022.
Com a aprovação, o Estado ficará em uma situação mais cômoda financeiramente, com o pagamento da nova dívida estendido por 30 anos, além de um parcelamento mensal com taxa de 1,5% ao ano.
Segundo o levantamento técnico da equipe econômica do Governo, o alongamento da dívida com a taxa de juros menor, irá gerar uma economia de cerca de R$ 200 milhões para o caixa do Estado.