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Sábado, 20 de abril de 2024

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Madrasta deu veneno por dois meses e garota chegou a ser internada nove vezes antes de morrer

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto;Detalhe: Midia News

Madrasta deu veneno por dois meses e garota chegou a ser internada nove vezes antes de morrer
A madrasta de Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, que morreu no último dia 14 de junho, administrava as doses de veneno para a garota a conta-gotas, durante dois meses. Seu intuito era que ninguém desconfiasse da causa da morte. A garota chegou a ser internada nove vezes em hospitais particulares da capital, onde ficava por 3 a 7 sete dias e logo melhorava, já que cessava a administração do veneno. Assim que voltava para casa e o envenenamento recomeçava.


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A acusada foi presa na manhã desta segunda-feira (9), após investigações de inquérito policial da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica). Informações iniciais dão conta de que ela queria matar a enteada para ficar com uma herança de R$ 800 mil que a garota recebeu como indenização, em decorrência da morte de sua mãe, no parto, por erro médico.

Assim que Mirella morreu, o laudo pericial apontou causa indeterminada. A Politec colheu materiais para exames complementares, e nos exames do Laboratório Forense, mediante Pesquisa Toxicológica Geral, foram detectados no sangue da vítima duas substâncias, uma delas veneno que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte.

A substância que era oferecida à garota provocava visão borrada, tosse, vômito, cólica, diarréia, tremores, confusão mental e convulsões.

Motivação

A madrasta teria matado a garota por conta de uma herança que ela recebeu, em decorrência da morte de sua mãe no parto, por erro médico. Parte do dinheiro, cerca de R$800 mil, ficou guardada para que Mirella só pudesse usar quando atingisse 24 anos.

A ação para receber a indenização foi movida pelos avós materno da criança, que ingressaram na Justiça pela indenização em 2009. O processo foi encerrado neste ano.

O pagamento da ação começou em 2019. Até 2018, a menina era criada pelo avós paternos. Em 2017, a avó morreu e no ano seguinte (2018) o avô faleceu também, e a garota passou a ser criada pelo pai e madrasta. A partir daí, começou o plano da mulher para matar a criança com o objetivo de ter acesso ao dinheiro.

A mulher, que não teve o nome divulgado ainda, foi ouvida após a morte da menina e contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha 2 anos de idade e que se considerava mãe dela. Ela declarou que a enteada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito. A suspeita foi levada para a sede da Deddica, em Cuiabá. 
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