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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Assinaturas na Lava Toga

Presidente do PSL confirma pressão em senadores; Selma deve sair do partido nos próximos dias

Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Presidente do PSL confirma pressão em senadores; Selma deve sair do partido nos próximos dias
O presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), esclareceu que a pressão em cima dos senadores do partido para retirarem suas assinaturas do requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o Poder Judiciário, batizada de CPI da Lava Toga, está partindo dele. A atitude é o principal motivo para a possível saída da senadora mato-grossense Selma Arruda da sigla.


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Nas redes sociais, Bivar confirmou que ele próprio solicitou as retiradas das assinaturas aos senadores do partido, alegando que uma possível investigação atrapalharia a harmonia entre os poderes, em um momento que o país passa por importantes reformas.

“Esclareço que foi por mim solicitada a retirada de assinaturas por entender que a instauração da mesma não agregaria harmonia dos poderes, especialmente neste momento em que o país passa por importantes reformas”, disse o deputado, garantindo que a articulação para as retiradas não partiram do também senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Em entrevista ao Olhar Direto nesta segunda-feira (9), a senadora Selma Arruda confirmou que a pressão feita pela Executiva Nacional é o principal motivo pelo seu descontentamento com o PSL. Ela também afirmou que não pretende retirar sua assinatura do requerimento da CPI, por ter vindo da magistratura e entender que existe uma necessidade de uma investigação dentro do Poder Judiciário para ‘limpar o país’.

“O próprio Luciano Bivar declarou que apoia a derrubada da CPI. Eu não posso deixar de me contrariar com isso, porque eu vim da magistratura. Sabemos que não tem outra forma de se limpar o país, se não a gente limpando tudo. Você não pode ver o que está de errado no Executivo, o que está de errado no Legislativo e não ver o que está errado no Judiciário. Então é uma coisa que eu não posso me voltar contra. Seria contra meus princípios. Não tenho como me voltar contra isso. O partido apoia esta intervenção e tenta pressionar para que retiremos as assinaturas. É por isso que estou pensando na possibilidade de não permanecer na sigla. Mas não por isso deixar de apoiar o presidente”, esclareceu a parlamentar.

Além de Selma, outros 25 senadores, incluindo Major Olimpio (PSL-SP) e Soraya Thronicke (PSL-MS) assinaram o requerimento e aguardam a assinatura de mais um senador para o presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) dar início ao processo.

Desde o início do ano, o presidente do Senado já recebeu dois pedidos de abertura de CPI contra o poder Judiciário. Um deles foi arquivado. O outro foi judicializado e aguarda recurso. Já o terceiro, requerido pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) é focado no presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, que também é alvo de um pedido de impeachment.

 
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