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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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INDICADO DO PRESIDENTE

Selma critica desrespeito à lista tríplice do MPF e prevê queda de Aras em sabatina do Senado

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Selma critica desrespeito à lista tríplice do MPF e prevê queda de Aras em sabatina do Senado
A senadora Selma Arruda (PSL) desmentiu informações que circularam na imprensa, na semana passada, e que contabilizavam o voto dela como contrário à indicação de Augusto Aras pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o cargo de procurador-geral da República (PGR). A parlamentar, no entanto, criticou o fato de o presidente não ter seguido a lista tríplice de nomes sugeridos pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e alertou para a possibilidade de o Senado derrubar a indicação quando o advogado for sabatinado.


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“Acho que devia ter respeitado a lista tríplice. É uma opinião minha e na verdade eu nunca declarei que irei votar contra este rapaz, como já saiu por ai. Acho que ele [Bolsonaro] devia ter respeitado a lista tríplice porque a pessoa que entra na lista tríplice, ela tem uma coisa muito importante que se chama liderança. E quem é imposto, dificilmente vai conseguir exercer esta liderança como exerceria uma pessoa que foi votada. Eu cheguei a acompanhar uma reunião dos procuradores que estavam ali concorrendo na lista tríplice, vi que são todos muito preparados. Eu estava preocupada com esta situação porque sabemos que o futuro do Brasil e da Lava Jato, principalmente, dependem muito dessa indicação”, observou a senadora.

Nesta segunda-feira (09), representantes do Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso promoveram ato de repúdio à indicação do presidente da República. O procurador-chefe do MPF, Gustavo Nogami, e o delegado da ANPR no Estado, Bernardo Meyer Cabral Machado, afirmaram que a escolha de Bolsonaro pode prejudicar as investigações e o combate à corrupção até mesmo em Mato Grosso.

A preocupação dos representantes do MPF é quanto ao “critério ideológico” descrito pelo presidente para basear sua escolha, as reuniões privadas entre Bolsonaro e Aras que ocorreram antes da escolha e também as críticas de Aras às forças-tarefas do MPF.

Segundo Selma, além das ponderações citadas acima, o fato de Aras ser sócio de um grande escritório de advocacia também poderá implicar em sua rejeição no Senado. “Existe esta notícia, não sei sé verdadeira ou não, de que quando formos sabatiná-lo o fato de ele ter um escritório de advocacia, embora não seja ilegal, mas não me parece muito ético para um Procurador-Geral da República”, pontuou.
 
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