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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Seripa investiga

Aeronave que caiu e matou empresário e filho em Mato Grosso não poderia voar à noite

Foto: Reprodução

Aeronave que caiu e matou empresário e filho em Mato Grosso não poderia voar à noite
A aeronave que caiu na noite da última segunda-feira (16), em Guarantã do Norte (709 quilômetros de Cuiabá), e matou o empresário Jair Demski e o seu filho, João Demski, não poderia realizar voos à noite. A informação consta do registro do RV-10, de prefixo PP-ZOJ. Uma equipe do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI) segue para a cidade, no intuito de entender as causas da tragédia.


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Em consulta à situação de aeronavegabilidade na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a reportagem identificou que a aeronave modelo RV-10 não estava homologada para voar à noite, só podendo operar em condições visuais durante o dia.
 
A situação de aeronavegabilidade estava normal e a aeronave não poderia realizar serviços de taxi aéreo, o que não era o caso, já que o voo era privado. O avião foi fabricado em 2016 e é considerado bastante novo. Ele estava em nome da empresa JADE-ENG. IND. E COM. DE EST. MET. LTDA, que pertencia ao empresário Jair Demski.

O aeroporto de Guarantã do Norte é homologado para pousos e decolagens visuais durante o dia. A superfície da pista é de cascalho.
 
Ao Olhar Direto, o Seripa VI, que é ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informou que uma equipe segue nesta manhã para Guarantã do Norte, com o objetivo de entender as causas do acidente. Vale lembrar que estes trabalhos não tem o intuito de fazer responsabilização, mas apenas de evitar que novos casos ocorram na aviação.
 
Conforme as informações iniciais da Polícia Civil do município, o empresário e o filho estavam voltando de Sinop. A viagem foi tranquila até a chegada em Guarantã do Norte, onde o piloto solicitou que o irmão iluminasse a cabeceira da pista para que o pouso fosse realizado.
 
“Sem motivo aparente eles caíram. Não houve pedido de emergência, reclamação de alguma pane. A queda ocorreu a dois quilômetros da pista, já próximo do pouso. Por enquanto, não há dados que possam esclarecer o que ocorreu. Esta parte ficará sob o comando da aeronáutica”, disse um investigador do município ao Olhar Direto.
 
Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, encontrou a aeronave em chamas e os corpos dos empresários do lado de fora. Eles foram lançados a aproximadamente 100 metros. Apesar de ter havido uma explosão, o combate ao fogo foi bastante rápido.
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