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Sábado, 20 de abril de 2024

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Após uma semana, funcionários dos Correios suspendem paralisação

Foto: Reprodução

Após uma semana, funcionários dos Correios suspendem paralisação
Os trabalhadores dos Correios de todo o Brasil decidiram pela suspensão da paralisação após uma semana de deflagração. No entanto, decidiram manter estado de greve e a paralisação pode voltar a qualquer momento. Os ecetistas são contra a privatização da empresa proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) e cobram negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. Atualmente, Mato Grosso conta com 1.200 trabalhadores. 


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De acordo com a categoria, esta foi uma das maiores greve dos Correios. Por conta da mobilização nacional e sua repercussão, afirmam que conseguiram fazer a direção dos Correios e Governo Federal recuarem do que chamam de intransigência assumida nas negociações.

No último dia 12, as Federações (FENTECT e Findect) participaram de audiência de conciliação convocada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) depois do pedido de Dissídio Coletivo de Greve ser ingressado. Com o impasse gerado, o ministro do TST, Mauricio Godinho Delgado, apresentou proposta de prorrogação do atual Acordo Coletivo até a data do julgamento previsto para ocorrer no dia dois de outubro.

Neste momento, com a negociação já ajuizada e sem garantias de novos acordos até a data do julgamento, a categoria afirma que é necessário manter o diálogo e intensificar os movimentos.

Contra privatização 

Recentemente, o Governo Federal anunciou um plano para privatizar nove empresas estatais, inclusive os Correios. Um estudo seria elaborado para indicar se há condições de mercado para concretizar a venda das empresas públicas. 

A Fentect pontua que “A truculência do general Floriano Peixoto, escolhido diretamente pelo presidente Bolsonaro para comandar os Correios no processo de privatização, já fartamente defendido por todo o Governo, não é por acaso”, diz a Federação.

Floriano assumiu a presidente em junho, em substituição de Juarez Cunha, contrário à privatização. Ainda conforme a Federação, tanto a base governista, quanto a direção dos Correios teriam interesse em usar a greve para desgastar a imagem dos trabalhadores.
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