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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Esposa de PM envolvido nos 'grampos' levou celular na prisão

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Esposa de PM envolvido nos 'grampos' levou celular na prisão
A delegada Ana Cristina Feldner, da Polícia Civil, interrogou na tarde desta quarta-feira (18) a esposa do Cabo Gerson Correa, para esclarecimentos nas investigações de um esquema clandestino de  escutas, batizado de 'Grampolândia Pantaneira. A mulher levou um aparelho celular ao policial quando ele estava preso em um batalhão da PM, de acordo com a Polícia Civil. O cabo foi encarcerado por duas vezes em maio de 2017 e outubro de 2018.

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Segundo a Polícia Civil, a mulher (E.M.O) aparece em algumas situações, como assinatura de fiadora no contrato de locação da sala usada para fazer as escutas ilegais, além da conta de internet usada no escritório clandestino estar em seu nome. Também por ter levado um aparelho celular ao cabo quando ele estava preso em um Batalhão da Polícia Militar. E ainda sobre a origem de um valor de R$ 35 mil, emprestado pelo cabo a um amigo. 

Feldner é a responsável pela apuração do caso que já levou à prisão quatro ex-secretários de Estado da gestão Pedro Taques (PSDB) e ainda um ex-comandante geral da Polícia Militar.

A ação dos  ‘grampos’ ilegais foi operacionalizada por meio de policiais militares.  Em março deste ano, o cabo Gerson em depoimento à Justiça afirmou que realizava o esquema – realizado desde 2014 - por meio de ‘barrigas de aluguel, uma manobra onde números de pessoas comuns, sem qualquer ligação com uma investigação, são inseridos no processo para fins escusos.

Conforme a delegada, todas as informações serão analisadas, inclusive se  a mulher  tinha conhecimento e envolvimento com a organização criminosa investigada. Ela  alegou que acredita na inocência de seu marido.

Junto à 11ª Vara Militar foram denunciados, além de Gerson, três coronéis e um tenente-coronel. São eles, respectivamente, Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco, Ronelson Barros e Januário Batista. No último dia 16 de julho, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques foi denunciado por, supostamente, ser o idealizador do esquema que tinha como objetivo 'grampear' adversários políticos do então governador Pedro Taques (PSDB).
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